– Nos últimos dias que antecedem a eleição presidencial do dia 27, a Colômbia vive um intenso debate sobre possíveis fraudes eleitorais. Acusações vão desde denúncias de pesquisas divulgadas na última semana de campanha, o que é proibido, a falhas no software de recontagem dos votos e restrições a observadores internacionais.

– Os quatro melhores posicionados para a eleição presidencial colombiana deste domingo são Iván Duque, do uribista Centro Democrático; Gustavo Petro, ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá, do partido Movimento Progressista e da frente de esquerda Colômbia Humana; Sergio Fajardo, ex-prefeito de Medellín e da frente Compromiso Ciudadano e Germán Vargas Lleras, do partido Mudança Radical, ex-vice-presidente na gestão de Santos e apoiado por ele nas eleições.

– Situação está tensa nas negociações de paz entre governo e oposição na Nicarágua. Após todos terem acatado, inclusive governo, na mesa de diálogo, o relatório preliminar da CIDH, oposição ataca a OEA de conluio com D. Ortega. Enquanto isso, a Conferência Episcopal da Nicarágua disse que só continua na mesa se dela fizer parte Luis Almagro que é secretário-geral da OEA. A oposição acusa Almagro de apostar na paz, no diálogo e na saída eleitoral ao tempo em que é monotemática em pedir a renúncia de Ortega e Rosario (vice-presidente).

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– Candidato presidencial mexicano, López Obrador, denunciou esta semana campanha empresarial contra sua candidatura. Segundo ele, as empresas estariam instando seus funcionários a votarem em Ricardo Anaya Cortés e ameaçando os que possivelmente votarão em Obrador. Em 1º de julho, mexicanas e mexicanos elegerão novo Presidente da República, 500 deputados federais e 128 senadores. Além disso, 8 estados elegerão governadores e a cidade do México um novo chefe de governo.

– Chefe de campanha do oposicionista Henri Falcón, da Venezuela, disse que irá contestar formalmente o resultado por toda uma série de irregularidades no processo.

– Chanceler Aloysio Nunes continua seu tour pela Ásia. Ontem (23) esteve com o primeiro-ministro sul-coreano em Seul.

– Itália já tem primeiro ministro. Presidente Sergio Mattarella confirmou Giuseppe Conte. Já começou seu mandato sendo contestado naquilo que tem de mais forte, seu currículo acadêmico.

– Vice-presidente americano Mike Pence anunciou que a Venezuela terá uma resposta rápida pela expulsão dos diplomatas americanos do país ontem (23).

– A secretária de estado norte-americana já tinha feito acusações de que seus funcionários diplomáticos em Cuba sofriam “ataques sônicos” que provocam lesões cerebrais. Agora fazem mesma denúncia com relação a seus funcionários que trabalham em um consulado dos EUA em Guangzhou, na China. 

– Juíza federal americana proibiu Trump de bloquear seguidores no Twitter. Segundo ela, medida fere a primeira emenda da Constituição americana, qual seja a do direito à liberdade de expressão.

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– Morreu Luis Posada Carriles, um dos agentes da CIA que mais tentou derrubar Fidel em Cuba.

– EUA podem ter a primeira governadora negra da história. No estado da Geórgia.

– Hamburgo, a segunda maior cidade alemã, vai proibir parcialmente a circulação de veículos a diesel que não cumprirem a mais recente norma de emissões da UE, a Euro-6, afetando cerca de 214 mil carros.

– “Não dá mais para vocês surfarem a onda dos bons negócios digitais sem oferecer algo em troca para a sociedade”, teria dito ontem Macron para Zuckerberg e outros executivos do Vale do Silício.

– República Democrática do Congo luta contra o ebola. Já são quase 60 casos com mais de 20 mortos.

– Irlandeses votarão hoje (24) sobre o aborto. Cidadãos decidirão se derrubam ou não a atual proibição constitucional ao aborto (exceção para risco de vida da mãe). Milhares de irlandesas viajam para o Reino Unido onde a interrupção da gravidez é permitida.

– Filha do ex-agente (duplo) de espionagem russo envenenado no Reino Unido, Yulia Skripal, disse em uma carta e em um vídeo para a Reuters que pretende voltar ao seu país no futuro, que ela e seu pai agradecem as ofertas de ajuda da embaixada russa mas que não estariam “prontos para aceitá-la”. Porta-voz do ministério de relações exteriores da Rússia havia anunciado esta semana que não estariam conseguindo contato com Yulia e o pai.

– Cerca de 30 jornalistas internacionais viajaram 12 horas de trem e mais algumas de ônibus na Coreia do Norte, com restrição para uso de celulares, e acompanharam a destruição da base de testes nucleares e Punggye-ri. Um jornalista da Sky News, Tom Cheshire, escreveu que “houve uma grande explosão, pudemos senti-la. O barulho foi extremamente alto”.