– Crise da paralisação de caminhoneiros no Brasil segue repercutindo no mundo. Por sua vez, a alta internacional do petróleo preocupa a OPEP. Arábia Saudita e Rússia estudam aumentar a produção de petróleo. Está marcada para os dias 22 e 23 em Viena uma reunião dos países produtores da OPEP e de não pertencentes a ela para discutirem uma saída para a situação. Objetivo é esfriar o mercado após a elevação do preço do barril para 80 dólares.

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– Gasolina também está cara nos EUA. Preço médio do litro equivale a R$ 2,76, 25% maior do que no mesmo período do ano passado.

– Kim e Moon voltaram a se reunir. Quando muitos pensavam que as negociações pela desnuclearização da península coreana haviam esfriado, os dois presidentes voltaram a se reunir neste sábado (26) na zona desmilitarizada entre os dois países. Pauta foi a retomada dos preparativos para uma cúpula com Donald Trump. Na quinta (24) Trump havia descartado o encontro marcado para o dia 12 de junho próximo em Cinpagura, segundo ele por hostilidades do governo norte-coreano a autoridades norte-americanas.

– Está na página do Vaticano: “A Irlanda diz sim ao aborto: derrotado o direito à vida”. “Um resultado que muda a imagem da católica Irlanda”… segue o documento. Realmente, mais de 65% disseram sim ao aborto em referendo desta sexta (25). Depois de confirmados os resultados, o governo irá redigir um novo projeto de lei, que ainda será votado no parlamento, autorizando a interrupção da gravidez nas doze primeiras semanas de gestação.

– Após a votação contra o aborto na Irlanda, a primeira-ministra britânica, Theresa May, foi interpelada para promover reformas nas duras regras anti-aborto da Irlanda do Norte. A ministra para Mulheres e Igualdade da Grã-Bretanha, Penny Mourdaunt, disse que a legalização do aborto na Irlanda pode trazer mudanças para o norte. Na Irlanda do Norte nem mesmo em casos de estupro ou anormalidade fetal se permite o aborto. A Irlanda do Norte está sem um executivo delegado desde janeiro de 2017, quando colapsou o compartilhamento de poder.

– A ala da extrema direita uribista vai para o segundo turno na Colômbia com o candidato Iván Duque (39%), contra os setores da esquerda que se aglutinam em torno do candidato Gustavo Petro (25%). A votação foi ontem (27) e o segundo turno será no próximo dia 17 de junho.

– Rodrigo Londoño, o Timochenko do ex-grupo guerrilheiro das FARC, defendeu ao votar na eleição presidencial colombiana que a votação marcasse um dia de reconciliação entre todos os colombianos. Foi sua primeira votação.

– Colômbia foi aceita na OCDE e se tornou o 37º. país membro.

– Na sexta (25), dois dias antes da votação presidencial, Juan Manuel Santos, surpreendeu o mundo anunciando a associação da Colômbia à OTAN como “parceira global”. É o primeiro país latino americano a ter alguma associação formal com o a Organização de Cooperação Militar. Venezuela foi o primeiro país a rechaçar o ingresso do vizinho na OTAN.

– Giuseppe Conte não segurou a onda e não durou uma semana como primeiro ministro italiano. Ele declinou depois que o presidente italiano Matarella recusou sua indicação do eurocético Paolo Savona para chefiar a pasta da Economia. Segue, portanto, a crise política no país. Mattarela quer um ex-integrante do FMI para chefiar um governo provisório.

– O partido anti-imigrantes e anti-islã Alternativa para a Alemanha (AfD) convocou marcha para este domingo (27) em Berlim sob a consigna “pelo futuro da Alemanha”, cerca de 1000 pessoas compareceram (eram anunciadas 10 mil) e levavam a bandeira alemã ou balões azuis (cor do partido). O AfD hoje é o principal partido da oposição na Alemanha (13% nas eleições legislativas do ano passado). Uma contra-manifestação foi organizada também no centro de Berlim pela aliança “Não ao ódio, não ao AfD”.

 

– Com a chegada do calor no mediterrâneo, volta a aumentar o fluxo migratório que vem do norte da África para a Europa. Neste fim de semana mais de 1800 migrantes vindos da Líbia foram resgatados na costa da Itália. Os migrantes relatam que estão vivendo condições horríveis de violência na Líbia. Autoridades marítimas da Espanha também resgataram cerca de 400 migrantes que vinham do norte da África.

– Fim de semana foi de manifestações contra Macron na França.

– Pela primeira vez países signatários do acordo nuclear com o Irã de 2015 se reuniram sem os EUA para tratar como seguir com o acordo. O encontro foi em Viena na última sexta (25).

– Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas (82), deixou o hospital na Cisjordânia, onde ficou internado por uma semana para tratar uma pneumonia. Abbas também preside a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e é presidente palestino desde 2004, tendo substituído Yasser Arafat.

– Israel voltou a bombardear alvos do Hamas na Faixa de Gaza neste sábado (26). Não há informações de vítimas.

– Israel deu início neste domingo (27) à construção de uma barreira submarina (espécie de píer impermeável) na região de limite marítimo com a Faixa de Gaza.

– Um missionário mórmon norte-americano, Joshua Holt, e sua esposa, Thamara Caleño, foram libertados na Venezuela, onde estavam presos há dois anos por conspiração, e retornaram aos EUA.

– Paquistão terá eleições gerais no dia 25 de julho, foi anunciado neste fim de semana. 

– Partido Comunista do Iraque (PCI) foi atacado com bombas na última sexta (25) e três pessoas ficaram feridas. Os ataques vêm em uma onda de reação contra a vitória da aliança “Marcha pela Reforma” nas eleições legislativas do dia 12 de maio. O PCI faz parte da aliança.

– EUA tem número recorde de mulheres disputando as eleições legislativas deste ano. Para a Câmara são 474 candidatas (destas, 75% são democratas), quase 60% a mais do que no último recorde (6 anos atrás). Para governadoras concorrem 47 mulheres, maior número em 25 anos.

– Com a consigna “Mi voz por la democracia”, centenas voltaram a marchar pelas ruas de Manágua neste fim de semana. Violência entre manifestantes e defensores do governo também foi registrada em bairros na capital e interior do país.

– Em Honduras também houve protestos no fim de semana contra o governo reeleito em novembro passado em um processo com várias acusações de fraudes.   

– A reserva natural que abriga a nascente do rio Amarelo na China terá seu acesso restrito segundo o Governo Chinês. O rio é o segundo maior da Ásia com 5400 quilômetros de extensão e está sob ameaça de destruição ambiental.