A evolução do pensamento original de Furtado, ressaltado por muitos pesquisadores e discípulos, tem como moldura histórica a situação que se configura da Grande Depressão de 1929-1939 ao pós-segunda Guerra Mundial. Seu ideário confronta-se com a persistência de um grande número de países periféricos na pobreza e no atraso, o que processa uma viragem na reflexão da história econômica no plano internacional. A teoria do desenvolvimento econômico passa por uma reviravolta, claramente reforçada pela força do movimento de descolonização afro-asiático, do surgimento do sistema mundial bipolar, e da “Guerra Fria”.
Pioneiramente, o polonês Rosenstein-Rodan (1902-1985), o estoniano Ragar Nurske (1907-1959), os norte-americanos W.W. Rostow (1916-2003) e Paul Baran (1909-1964), o britânico Arthur Lewis (1915-1991), o alemão Alberto Hirschman (1915-2012), o sueco Gunnar Myrdal (1898-1987), o argentino Raúl Presbich (1901-1986) e Celso Furtado (1920-2004) formaram um painel de variadíssimo espectro ideológico que investigou a fundo as razões dos enigmas e antinomias entre as industrializações centrais e periféricas.
Essencialmente, a teorização seminal de Celso Furtado corresponde, na problemática latino-americana, a um enfoque sofisticado (e inovador) das ideias contidas nas formulações da CEPAL (Comissão Econômica Para a América Latina), particularmente inauguradas por Raúl Presbich e seu relatório no “Estudio Económico de América Latina” (1949), publicado no Brasil como “O desenvolvimento econômico da América Latina e seus principais problemas”.
Assim, a teoria estruturalista cepalina adquire no economista brasileiro uma matriz lógico-histórica que conceitua o subdesenvolvimento não como uma fase a qual os países industrializados haviam percorrido: o subdesenvolvimento é uma categoria atinente aos países periféricos que possuam uma economia híbrida, onde um vasto setor de subsistência convive com um setor moderno: a heterogeneidade estrutural. O subdesenvolvimento não é uma etapa do desenvolvimento, mas uma condição histórica específica de inserção no capitalismo.
Segundo Furtado, duas assimetrias centrais do subdesenvolvimento reproduzir-se-iam por um tempo não-aprazado: a produtiva e a da renda. A condição periférica desse desenvolvimento não só fomenta padrões de consumo das camadas altas e médias, que “seguem padrões norte-americanos”; e simultaneamente, a “renda se concentra para aumentar o consumo o dos mais ricos”.
Em sua interpretação, Furtado pressupunha que, a partir de Revolução Industrial (1760-1840), o processo de acumulação do capital exigiria condição sine qua non do investimento em progresso técnico para auto-sustentação do desenvolvimento – o monopólio do paradigma tecnológico. Fenômeno este circunscrito ao capitalismo avançado, o desenvolvimento periférico não poderia prescindir da intervenção direta do Estado, assim como do planejamento. Em inúmeros de seus trabalhos, ao Estado cabia papel decisivo na remoção dos obstáculos ao crescimento/desenvolvimento.
Da ampla obra de Furtado – “multidimensional”, disse o economista Francisco de Oliveira – deve-se destacar especialmente “Formação econômica do Brasil” (1959), “Desenvolvimento e subdesenvolvimento” (1961), e “O mito do desenvolvimento econômico” (1974).
A primeira, reconhecidamente um clássico, cuja principal característica é a imersão metodológica da economia na história de suas estruturas. A ideia da entronização nacional do “centro dinâmico” aí aparece.
 Capa da edição da Companhia das Letras
Capa da edição da Companhia das Letras 
A segunda, notadamente por dizer respeito à mais rigorosa sistematização do conceito de subdesenvolvimento. Repetidamente, há ainda a busca pelos padrões de consumo de camadas sociais do capitalismo avançado se repetiria nas elites do subdesenvolvimento, um problema cultural enraizado.
 Capa da 5ª Edição, Editora Contraponto
Capa da 5ª Edição, Editora Contraponto 
A terceira, pela radicalização que detecta nas mudanças na dominação do sistema imperialista estadunidense, e a afirmação de que toda economia subdesenvolvida é necessariamente dependente, pois o subdesenvolvimento é uma criação da situação de dependência.
 Capa da Edição de 1974, editora Paz e Terra
Capa da Edição de 1974, editora Paz e Terra 
Por conseguinte, sua visão de uma tendência à uma periferia capitalista estagnada, que já aparece em “Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina” (1966) não é gratuita. Embora essa complexa questão diga respeito à dinâmica concreta do modo de produção capitalista e seu móvel à expansão da acumulação, a referência à dinâmica internacional sempre esteve presente na teorização de Furtado. O que se explicita fortemente em “A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina” (1973).
A propósito, cumpre notar que em “Teoria e política do desenvolvimento econômico (1967), Furtado escoima a ideia de que não é possível haver aumento nas taxas de crescimento econômico nos países subdesenvolvidos. Sim – escreveu -, inclusive do PIB (Produto Interno Bruto) global e do PIB per capita, por “fases prolongadas”; mas sem reduzir-se o grau da dependência externa e a heterogeneidade estrutural. Trata-se de trágica ilusão imaginar que mesmo um país de desenvolvimento médio não seja coabitado pelo subdesenvolvimento.
Por isso também, mais recentemente e diante da ascensão neoliberal Furtado alertara em “Brasil: a construção interrompida” (1992): num país em formação como o nosso, o domínio dos interesses da grande empresa transnacional na lógica do ordenamento econômico poderia apontar para a inviabilização do país como projeto nacional.
Seis anos depois (1998) sentenciava Furtado que o processo de construção da economia brasileira havia interrompido, aparentemente porque se acreditou que a globalização exigia essa interrupção – enfatizou. Aduziu a seguir que nos encontrávamos numa situação de “completa falta de percepção histórica”; o Brasil estava em construção, e essa construção havia sido abandonada, sublinhou, na vigência do segundo governo do ex-presidente FHC.
Coerentemente com o que sempre entendeu, em seu estudo de 2002 (“Em busca do novo modelo”) afirmou que a globalização aprofunda a assimetria das estruturas econômicas, vez que opera para beneficiar os países que comandam a vanguarda tecnológica e “exploram os desníveis do desenvolvimento” existentes.
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Celso Monteiro Furtado, um pensador nacionalista de esquerda, um gestor público exemplar, emprestou seu apoio, desde o início, ao primeiro governo do ex-presidente Lula. Empenhou-se novamente na tentativa de recriação SUDENE. Determinado, lutava pelo desenvolvimento como uma missão.
A DIRETORIA DA FUNDAÇÃO MAURÍCIO GRABOIS EXPRESSA A ALEGRIA E O JÚBILO EM COMEMORAR A PASSAGEM DE 100 ANOS DO NASCIMENTO DE CELSO FURTADO, UM NOTÁVEL PATRIOTA.
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*Dados biográfico em: Dicionário Histórico Brasileiro pós-1930 (ED. FGV, 2001)
Este ilustre paraibano, nascido a 26 de julho de 1920, em Pombal, filho de Maurício de Medeiros Furtado, jovem advogado, depois juiz e desembargador. Celso foi irmão de oito filhos de Maria Alice Monteiro, uma filha de proprietários e terra no estado. Em, 1924 a cidade vê a entrada da Coluna Prestes. studa no Liceu paraibano, seguindo, em 1932 para cursar o ginásio em Recife, após o dramático assassinato de João Pessoa. Já em 1936, começa a dar aulas de geografia e português. Em 1939 instala-se em pensões no Rio de Janeiro.
Em 1944, formou-se em Direito. Em janeiro de 1945 embarcou para a Itália como aspirante a oficial da Força Expedicionária Brasileira (Feb). Retornou ao Brasil em agosto, onde permaneceu até 1946.Em 1947 viajou para a Inglaterra para um período de estudos na London School of Economics. Retornando ao Brasil, foi trabalhar na Fundação Getúlio Vargas. Em 1949 transferiu-se para Santiago do Chile para trabalhar na recém-criada Comissão Econômica para a América Latina (Cepal). No ano seguinte, em 1950, foi nomeado diretor da divisão de Desenvolvimento Econômico desta Comissão.
Em 1953 transferiu-se para o Rio de Janeiro, convidado para presidir o Grupo Misto de Estudos criado a partir de um convênio celebrado entre a Cepal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). Em outubro de 1955 retornou à sede da Cepal, em Santiago do Chile, para dirigir um estudo sobre a economia mexicana, o que acabou resultando em nova mudança, desta vez para a Cidade do México, em 1956.
Em 1958 foi nomeado pelo presidente Juscelino Kubitschek interventor junto ao Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN). Em janeiro de 1959 realizou-se no Palácio Rio Negro, em Petrópolis (RJ), uma reunião convocada por Kubitschek para discutir a situação do Nordeste, que atravessava grave crise decorrente da seca. Celso Furtado apresenta então ao presidente da República os resultados dos estudos que vinha realizando junto ao GTDN, recebendo a incumbência de elaborar um plano de política econômica para aquela região. Em nova reunião, expôs a Kubitschek seu trabalho lançando a ideia de transformação do Conselho de Desenvolvimento do Nordeste (Codeno) em uma estrutura mais atuante, que daria origem à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O anteprojeto de lei dispondo sobre sua criação teve difícil tramitação no Congresso, devido a resistências à nomeação de Furtado para dirigir o órgão. A Sudene foi criada em meio a um grande movimento de opinião pública, de caráter nacional.
Foi meado primeiro superintendente da Sudene, em 1959, e a Sudene passou a operar em função de planos plurianuais. A forte oposição ao I Plano Diretor da Sudene foi finalmente derrotada na Câmara dos Deputados que, em agosto de 1961, o aprovou.
Em 25 de agosto de 1961 Jânio Quadros renunciou à presidência da República, provocando uma grave crise política no país. Os ministros militares decidiram vetar a posse do vice-presidente João Goulart. Neste período, Celso Furtado continuou na superintendência da Sudene. Em 1962, nomeado por Goulart para ocupar o ministério do Planejamento, seria incumbido de elaborar, em dois meses, um plano de política econômica para o governo, que foi divulgado oficialmente em 30 de dezembro com o nome de Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.
A política econômica do governo presidencialista de Goulart baseou-se nas diretrizes traçadas pelo Plano Trienal, executado sob a direção de Celso Furtado e San Tiago Dantas. Com o fracasso dos planos de estabilização e de crescimento econômico propostos pelo Plano Trienal, Goulart decidiu promover mudanças em seu ministério. Em fins de junho deixou o cargo de ministro e voltou a Recife para dedicar-se integralmente à Sudene até 31 de março de 1964, quando eclodiu o golpe que depôs Goulart e instaurou novo regime no país, forçando sua saída do órgão. Com a edição do Ato Institucional nº 1 (AI-1), Celso Furtado teve seu nome incluído na primeira lista de cassados.
Em abril embarcou no Rio de Janeiro para Santiago do Chile, a convite do Instituto Latino-Americano para Estudos de Desenvolvimento (Ildes), ligado à Cepal. Em setembro, mudou-se para New Haven, nos Estados Unidos, assumindo o cargo de pesquisador graduado do Instituto de Estudos do Desenvolvimento da Universidade de Yale. Dedica-se então a atividades de ensino e pesquisa nas universidades dos Estados Unidos (Yale, Harvard e Colúmbia); da Inglaterra (Cambridge); da França (Sorbonne), assumindo a cátedra de professor efetivo a convite da Faculdade de Direito e Ciências Econômicas da Universidade de Paris.
Nos anos 1970, dedicou-se intensamente a atividades docentes e à redação e publicação de livros. Foi anistiado em agosto de 1979. Em 1981 filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 1984 participou intensamente da campanha de Tancredo Neves às eleições indiretas para a presidência da República. Em 1985 foi convidado para participar da comissão destinada a elaborar o Plano de Ação do Governo de Tancredo; em março, foi indicado pelo presidente José Sarney, embaixador do Brasil junto à Comunidade Econômica Europeia sediada em Bruxelas, na Bélgica. Em 1986 substituiu o ministro Aluísio Pimenta na pasta da Cultura. Em agosto de 1988 transmitiu o cargo.
Fora do governo, voltou-se novamente para suas atividades literárias e acadêmicas. Morando seis meses por ano em Paris, passou a integrar, como membro permanente, a Comissão de Desenvolvimento e Cultura da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1997 tornou-se membro do Comitê de Bioética da Unesco. Em 31 de outubro de 1997 tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL). Foi casado pela segunda vez com a jornalista, pesquisadora e organizadora de sua obra Rosa Freire d’Aguiar.
**Informações do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento;
OBRA de Celso Furtado
Diários Intermitentes. Organização: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Obra autobiográfica. (A fantasia organizada; A fantasia desfeita; Os ares do mundo). Coordenação: Rosa Freire d’Aguiar. Ed. Definitiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Essencial. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar. Prefácio: Carlos Brandão. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013.
Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003.
Em busca de novo modelo: reflexões sobre a crise contemporânea. São Paulo: Paz e Terra. 2002.
Introdução ao desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. 3.ed. São Paulo: Paz e Terra. 2000. (Edição revista pelo autor de Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdisciplinar).
O longo amanhecer: reflexões sobre a formação do Brasil. São Paulo: Paz e Terra. 1999.
O capitalismo global. São Paulo: Paz e Terra. 1998.
______. Lisboa: Gradiva. 1999.
Seca e poder: entrevista com Celso Furtado. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. 1998.
Obra autobiográfica de Celso Furtado. Organização: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Paz e Terra. 1997. 3 v.
Brasil, a construção interrompida. São Paulo: Paz e Terra. 1992.
Os ares do mundo. São Paulo: Paz e Terra. 1991.
ABC da dívida externa: o que fazer para tirar o país da crise financeira. São Paulo: Paz e Terra. 1989.
A fantasia desfeita. São Paulo: Paz e Terra. 1989.
Transformação e crise na economia mundial. São Paulo: Paz e Terra. 1987.
A fantasia organizada. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985.
Cultura e desenvolvimento em época de crise. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1984.
Não à recessão e ao desemprego. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983.
A nova dependência, dívida externa e monetarismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1982. (Coleção Estudos Brasileiros).
O Brasil pós-“milagre”. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1981. (Coleção Estudos Brasileiros).
Pequena introdução ao desenvolvimento – um enfoque interdisplinar. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1980.
Criatividade e dependência na civilização industrial. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1978.
______. São Paulo: Círculo do Livro. 1978.
______. Prefácio: Alfredo Bosi. Ed. Definitiva. São Paulo: Companhia das Letras. 2008.
 
Prefácio a nova economia política. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1976. (Coleção O Mundo de Hoje).
______. Lisboa: Dinalivro. 1976.
A economia latino-americana. São Paulo: Editora Nacional. 1976.
______. 4.ed. Prefácio: Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras. 2007.
O mito do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1974.
______. São Paulo: Círculo do Livro. [19–?].
______. São Paulo: Paz e Terra. 1996. (Edição de Bolso, abreviada pelo autor).
A hegemonia dos Estados Unidos e o subdesenvolvimento da América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1973.
Análise do “modelo” brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1972. (Coleção Perspectivas do Homem).
Formação econômica da América Latina. Rio de Janeiro: Lia Editora. 1969.
Um projeto para o Brasil. Rio de Janeiro: Saga. 1968.
Teoria e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora Nacional. 1967.
______. Lisboa: Dom Quixote. 1971.
______. São Paulo: Abril Cultural. 1983. (Coleção Os Economistas).
______. 10.ed. rev. São Paulo: Paz e Terra. 2000.
Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1966.
Dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1964. (Perspectivas do Novo Tempo).
A pré-revolução brasileira. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1962. (Perspectivas do Novo Tempo).
______. Recife: Editora Universitária. UFPE, 2009. (Coleção Nordestina).
Subdesenvolvimento e Estado democrático. Recife: Condepe. 1962.
Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1961.
______. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar. 5. ed. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento : Contraponto, 2009 (Economia política e desenvolvimento).
A Operação Nordeste. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros. 1959.
Formação econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura. 1959.
______. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1965.
______. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1963. (Coleção Biblioteca Básica Brasileira).
______. São Paulo: Publifolha/Folha de São Paulo. 2000. (Coleção Grandes nomes do pensamento brasileiro).
______. Prefácio: Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo. 34.ed. Definitiva São Paulo: Companhia das Letras. 2007.
______. Edição comemorativa, 50 anos. Apresentação: Rosa Freire d’Aguiar; Introdução: Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1959.
______. Ed. fac-simile. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 1959. (Ed. comemorativa BNDES, 2012).
Perspectivas da economia brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros. 1958.
______. Introdução: Rosa Freire d’Aguiar; Apresentação: Marcos Formiga. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2012.
Uma economia dependente. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura. 1956.
A economia brasileira: contribuição à análise do seu desenvolvimento. Rio de Janeiro: A Noite. 1954.
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______. Economia colonial no Brasil nos séculos XVI e XVII: elementos de história econômica aplicados à análise de problemas econômicos e sociais. São Paulo: Hucitec/Abphe. 2001
Contos da vida expedicionária: de Nápoles a Paris. Rio de Janeiro: Zelio Valverde. 1946.
A. Sergio Barroso – Médico, doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade de Campinas (Unicamp), membro do Comitê Central do PCdoB e diretor da Fundação Maurício Grabois (FMG)
 
 
 
 
 
					 
                                                     
                                                                        
                                                             
                                                                        
                                                             
                                                                        
                                                             
                                                                        
                                                             
                                                                        
                                                            