A vida de Helenira Resende, guerrilheira do Araguaia, em filme
A Fundação Maurício Grabois recebeu, na tarde da sexta-feira (11), Marta Costa e Nuno Godolphim, para conversar do filme em produção sobre Helenira Resende, guerrilheira do Araguaia. Marta é sobrinha de Helenira e Nuno é o produtor do projeto cinematográfico intitulado “Preta revolucionária”, que conta com direção e argumento de Joel Zito Araújo e roteiro de Guilherme César. Pela Fundação, participaram o presidente, Adalberto Monteiro, o responsável pelo Centro de Documentação e Memória (CDM), Fernando Garcia, e o jornalista Osvaldo Bertolino.
Fernanto, Adalberto, Marta, Nuno e Osvaldo
Helenira ingressou no Partido Comunista do Brasil no movimento estudantil, vinda da Ação Popular (AP) no início do período mais violento da ditadura militar, após o Ato Institucional número 5 (AI-5). Eleita para a direção da União Nacional dos Estudantes (UNE), para fugir do terrorismo de Estado foi deslocada para a região onde estava em preparação a Guerrilha do Araguaia, no Sul do estado do Pará, onde morreu em combate.
A ideia do filme surgiu das atividades de Marta como militante antirracista, na busca de informações sobre o Avô, Adalberto. Filiada ao PCdoB, Marta estabeleceu contato com Joel Zito, que se encantou pela proposta, dando início ao projeto.
Veja detalhes do projeto: