Dossiê Especial Maurício Grabois
Para lembrar a passagem dos 50 anos do desaparecimento de seu patrono, a Fundação Maurício Grabois divulga o Dossiê Especial Maurício Grabois
Há 50 anos, o Brasil perdeu a genialidade de Maurício Grabois. Foi no dia 25 de dezembro de 1973 que o líder comunista da Guerrilha do Araguaia foi assassinado pelas tropas da ditadura militar brasileira nas selvas da Amazônia.
Grabois nasceu em Salvador no dia 2 de outubro de 1912. Mudou-se para o Rio de Janeiro com 19 anos para estudar. Foi no Rio que teve seu primeiro contato com o marxismo-leninismo. Em 1934, com apenas 22 anos, já era dirigente da juventude do Partido Comunista do Brasil. Sua primeira prisão aconteceu em 1941, quando tinha apenas 29 anos. Dois anos depois, em 1943, entrou para o Comitê Central do partido. Foi eleito deputado federal para a Assembleia Constituinte de 1945-46. Grabois era o líder da bancada comunista naquele momento. No entanto, seu mandato foi cassado pelo regime em 1947.
Ao lado de João Amazonas, reorganizou o Partido Comunista do Brasil em 1962, mas com a sigla PCdoB. Com o início da ditadura militar no Brasil, o PCdoB optou pela via armada. Grabois foi para a Floresta Amazônica em fins de 1967 preparar o início da chamada Guerrilha do Araguaia. Lá foi assassinado pelas tropas do exército no natal de 1973.
Além de Maurício Grabois, também foram mortos naquele dia o seu genro Gilberto Olímpio Maria, Líbero Giancarlo Castiglia, o “Joca”, Paulo Mendes Rodrigues e Guilherme Gomes Lund.
Para nunca esquecermos de sua história, a Fundação Maurício Grabois divulga o Dossiê Especial Maurício Grabois com uma série de artigos do próprio autor ou de outros autores que trataram de sua vida.