Luís Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre no dia 3 de janeiro de 1898 e faleceu no Rio de Janeiro em 7 de março de 1990. Isso significa dizer que contar a sua história é o mesmo que contar a história do Brasil no século XX.

Prestes entrou para a vida pública brasileira na década de 1920 ao liderar o movimento político-militar que ficou conhecido como a Coluna Prestes. Por sua atuação na Coluna foi apelidado de “Cavaleiro da Esperança”. Esse é o nome da sua biografia escrita por Jorge Amado na década de 1940.

Na década de 1930, aproximou-se do movimento comunista e foi morar na União Soviética. Em seguida, entrou para o Partido Comunista do Brasil. Ao retornar ao Brasil, rapidamente tornou-se um dos líderes do movimento da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e da Revolta Comunista de 1935. Em decorrência de suas ações subversivas, foi preso pela ditadura de Getúlio Vargas.

Com o retorno da democracia liberal, na década de 1940, disputou a eleição e foi eleito Senador pelo Rio de Janeiro. Mas seu mandato foi cassado logo em seguida.

Com o golpe militar de 1964, precisou fugir e acabou exilado na União Soviética.

Para que a trajetória de Prestes não seja esquecida, a Fundação Maurício Grabois divulga hoje o Dossiê Especial Luís Carlos Prestes. O Dossiê conta com artigos de diversos autores sobre diferentes aspectos da vida de Prestes.