No dia 16 de dezembro de 1976, há 48 anos, a ditadura militar promoveu um de seus mais violentos crimes: a tentativa de exterminar a direção do Partido Comunista do Brasil no evento conhecido como Chacina da Lapa.

Naquele dia, policiais e soldados do Exército, com armas pesadas, cercaram a casa de n º 767 da rua Pio XI, no alto da Lapa, em São Paulo, onde estava reunida uma parte do Comitê Central do PCdoB.

A ação terminou com o assassinato de Ângelo Arroyo, Pedro Pomar e João Batista Drummond e a prisão e tortura de Aldo Arantes, Elza Monnerat, Haroldo Lima, Joaquim Celso de Lima, Maria Trindade e Wladimir Pomar.

A ditadura descobriu aquele local a partir de informações fornecidas pelo traidor Jover Telles, que na época fazia parte do Comitê Central do partido.

O PCdoB foi o partido político mais perseguido pela ditadura militar no Brasil. No início da década de 1970, dezenas de militantes do PCdoB já haviam sido assassinados pelas tropas do exército na Guerrilha do Araguaia. A Chacina da Lapa em 1976 foi a tentativa da ditadura de exterminar de vez o partido.

Para que essa data nunca seja esquecida, o portal da Fundação Mauricio Grabois elaborou um Dossiê Especial sobre a Chacina da Lapa.

O Dossiê reúne textos de Renato Rabelo, Aldo Arantes, Haroldo Lima, Augusto Buonicore e Osvaldo Bertolino entre outros.

Confira aqui alguns dos textos do Dossiê Especial Chacina da Lapa.