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    Notícias da FMG

    Fundação Grabois assina carta em defesa da democracia e por unidade política em 2026

    Ação tem o propósito de estimular a composição de uma nova maioria parlamentar de esquerda no Congresso Nacional. Leia a Carta do Rio

    POR: Redação

    5 min de leitura

    Cartaz do Movimento Vamos em Frente. Imagem: Instituto Novos Paradigmas/Divulgação via Facebook
    Cartaz do Movimento Vamos em Frente. Imagem: Instituto Novos Paradigmas/Divulgação via Facebook

    O presidente da Fundação Mauricio Grabois (FMG), Walter Sorrentino, assinou na última semana a Carta em Defesa da Democracia e da República, do movimento Juntos em Frente.

    Leia também: Por que só vencer eleições não basta para mudar o Brasil

    Participam da mobilização líderes partidários e personalidades da sociedade civil, com o objetivo de formar uma frente política progressista para as eleições de 2026, tanto na disputa nacional quanto nos estados.

    A Carta do Rio faz um apelo em defesa da ciência, da Amazônia, do Sistema Único de Saúde (SUS), das universidades, da educação pública de qualidade, transparência orçamentária e instituições públicas. O objetivo principal é uma unidade política mínima, respeitadas as preferências para candidaturas presidenciais, com o propósito de estimular a composição de uma nova maioria parlamentar no Congresso Nacional.

    Para apoiar a iniciativa e assinar o manifesto, clique aqui

    Articulação

    Theo Rodrigues representou a FMG, no dia 6 de junho, em evento convocado pelo ex-ministro da Educação, Tarso Genro, no hotel Windsor, no bairro do Leme, Rio de Janeiro (RJ) para o encontro entre intelectuais e lideranças políticas em torno de uma frente ampla democrática para o Rio.

    Encontro entre intelectuais e lideranças políticas em torno de uma frente ampla democrática para o Rio de Janeiro. Foto: Carta Rio / Divulgação

    Estiveram presentes na ocasião, Elias Jabbour, presidente do Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP); a deputada estadual Dani Balbi (PCdoB/RJ); o ex-secretário de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares; o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão; o professor da UFF Thiago Rodrigues, entre outros.

    Leia a Carta do Rio:

    Somos signatários e signatárias, juntamente com personalidades democráticas da academia, lideranças de instituições da sociedade civil e militantes partidários, da Carta em Defesa da Democracia e da República, do movimento Juntos em Frente, publicada em fevereiro deste ano.

    Esta Carta do Rio propõe um esforço unitário a um largo espectro democrático da nação. Chama para a unidade todos os democratas que defendem a Ciência, a Amazônia, o Sistema Único de Saúde, as Universidades, a educação pública de qualidade, a transparência orçamentária e as instituições republicanas de modo amplo.

    É inaceitável a regressão civilizatória que se expressa em escala global, através de correntes autoritárias e neofascistas que ora avançam mundialmente e têm no governo colonial-imperial do presidente norte-americano Donald Trump sua maior expressão.

    A declaração que assinamos e tornamos pública sob a denominação de Carta do Rio tem propósitos políticos bem definidos e uma finalidade cívica que considera a importância da questão democrática interligada e unificada com a questão nacional.

    O primeiro objetivo é reforçar no Rio uma unidade política mínima, respeitadas as preferências para candidaturas presidenciais, com o propósito de estimular a composição de uma nova maioria parlamentar no Congresso Nacional, especialmente no Senado Federal, que impeça as extorsões no Orçamento Geral da União através, das “emendas secretas”.

    O segundo objetivo é agregar à Carta, já em circulação, os seguintes temas-chave para buscar uma unidade superior: 1. na questão da Segurança Pública Cidadã; 2. no tema da reconquista dos territórios ocupados pelo crime organizado; 3. no propósito da implementação de um projeto de desenvolvimento econômico de novo tipo, com sustentabilidade ambiental e 4. a defesa do nosso patrimônio cultural e das políticas públicas de promoção da cultura.

    O terceiro objetivo é bloquear o avanço da corrupção e reprimi-la, apoiados na lei e na Constituição, para combater o poder das milícias e das instâncias informais do crime organizado, que corroem e desmontam o Estado de Direito e criam os mais insuportáveis níveis de violência da nossa história republicana.

    Entendemos, de outra parte, que o compromisso do combate ao crime organizado, o enfrentamento à crise climática, a defesa do Sistema Único de Saúde e a aprovação e execução de um novo Plano Nacional de Educação são critérios inegociáveis para a formação de Frentes Eleitorais, que venham a ser compostas para as eleições de 26.

    O quarto objetivo é o compromisso com a democracia participativa e a gestão democrática do Estado, que são temas indispensáveis para um futuro com mais igualdade, mais saúde e mais alegria, para vivermos – integral e comunitariamente – a Democracia arduamente conquistada e a República em permanente construção.

    Nossa democracia precisa da unidade ampla de todos os segmentos progressistas da sociedade, para a defesa do Estado Social da Carta de 88 e das suas instituições republicanas, não só para enfrentar situações globais cada vez mais hostis aos princípios da soberania nacional, mas igualmente defender as liberdades políticas, promover a ciência e resistir à degeneração climática e ambiental do Planeta.