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    Comunicação

    Brasil perde Heleieth Saffiotti, pioneira do movimento feminista

    Conforme colocou Olívia Rangel Joffily, membro da direção da União Brasileira de Mulheres, “seu nome é, em si, uma referência para a história do feminismo brasileiro. A UBM inclina suas bandeiras em homenagem a esta grande teórica e lutadora do movimento feminista e de mulheres”. Heleieth Saffioti (foto) é conhecida internacionalmente como uma das mais […]

    POR: Redação

    2 min de leitura

    Conforme colocou Olívia Rangel Joffily, membro da direção da União Brasileira de Mulheres, “seu nome é, em si, uma referência para a história do feminismo brasileiro. A UBM inclina suas bandeiras em homenagem a esta grande teórica e lutadora do movimento feminista e de mulheres”.

    Heleieth Saffioti (foto) é conhecida internacionalmente como uma das mais importantes pesquisadoras feministas do país. “Seus estudos sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho no Brasil, desde a década de 1960, são pioneiros na análise sobre as desigualdades entre mulheres e homens, as diversas formas de opressão e exploração no trabalho”, escreveu em nota Tatau Godinho, militante do movimento de mulheres e integrante do Conselho Curador da Fundação Perseu Abramo.

    Autora de mais de 12 livros, Heleieth era professora aposentada de Sociologia da Unesp e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Nos últimos anos dedicou-se também ao estudo sobre a violência sexista, acompanhando de perto o problema no Brasil, com abordagem teórica sobre a violência de gênero e análise sobre as políticas públicas nessa área.

    “Heleith buscou compreender os mecanismos profundos da exploração das mulheres no capitalismo, insistindo com veemência na relação estrutural entre capitalismo, patriarcado e racismo. Sem abrir mão de suas convicções e com sólida formação acadêmica, Heleieth renovava em suas análises as referências teóricas marxistas e a elaboração dos estudos feministas. Como ela sempre dizia, o nó que amarra classe, gênero e raça constroi as dinâmicas de desigualdade na sociedade contemporânea”, colocou ainda Tatau Godinho.

    Com informações da Fundação Perseu Abramo