Foguetório bonito, hein? Muito bonito… E aí, como vai a vida? Tem tempo que não te vejo. Bão, isso parece que todo mundo tá sentindo, né mesmo. É, não é fácil não. Mas, olhe, não é bom se desesperar. Desesperança dá úlcera. É verdade. Porque a gente fica achando que o mundo acaba agora, e não acaba. Na verdade, não acaba é nunca. Ah, mas difícil é mesmo. Não fosse essa dificuldade toda, a gente já tava era tempo numa outra situação. Agora, uma coisa eu digo: pra tudo, há jeito. Porque a vida ensina: ela mesmo põe o problema, ela mesma dá a solução. Só que tem outra coisa: é preciso saber campear. E pra campear, é preciso ciência, arte no fazer e entender. Não diga isso! Não, não diga. O povo é sábio. É, sim senhor. Porque aprende todo dia. Ele vai caminhando, caminhando e aprendendo o caminho. Uma hora, quando a gente dá fé, zás, olha a mesa virando. Do alto desta nuvem em que me encontro, vejo. Não, já via inhantes. A diferença é que, agora, tenho toda a eternidade.
Conversa de São João
Foguetório bonito, hein? Muito bonito… E aí, como vai a vida? Tem tempo que não te vejo. Bão, isso parece que todo mundo tá sentindo, né mesmo. É, não é fácil não. Mas, olhe, não é bom se desesperar. Desesperança dá úlcera. É verdade. Porque a gente fica achando que o mundo acaba agora, […]
POR: Elder Vieira
∙ ∙2 min de leitura
Notícias Relacionadas
-
China enfrenta o tarifaço de Trump e consolida estratégia de soberania tecnológica em 2025
Ao longo de 2025, sanções, disputa tecnológica e reacomodação geopolítica marcaram a resposta chinesa à ofensiva dos EUA, com impactos no Sul Global e na relação estratégica com o Brasil.
-
Retrospectiva 2025: tarifaço e mundo em transição com Trump 2.0
O primeiro ano da gestão republicana foi marcado pela tentativa de retomar a hegemonia dos Estados Unidos por meio do tarifaço e da intensificação dos ataques a países do Sul Global
-
Lei de Férias chega aos 100 anos entre conquistas, retrocessos e disputas
Análise histórica sobre como o descanso anual pago surgiu no país, enfrentou resistências patronais e foi construído em meio a disputas políticas e sindicais ao longo do século XX
-
O marxismo perde Asad Haider
Crítico marxista da política identitária, o norte-americano foi frequentemente tomado como adversário das lutas por igualdade racial ou de gênero, uma leitura equivocada de sua obra.
-
No Brasil, 2025 é marcado por prisão de Bolsonaro, luta por soberania e embates no Congresso
Prisão de ex-presidente e militares representa marco histórico; Lula se destacou pela defesa da soberania frente a ataques de Trump
-
Presidente do CNPq: novas bolsas para fixação de pesquisadores enfrentam desigualdades regionais
Olival Freire Junior explica critérios territoriais para a concessão de bolsas de R$ 13 mil por mês a doutores e fala sobre as estratégias do CNPq para fortalecer a política científica