Trajetória de um nome
Me chamo Chismundo Arcebideu Abafanada, sou irmão de Astrogildo Zenelildo, intendeu? Não, né. Mas oi, se fosse só isso, tava bom. Meu pai, não sastisfeito, butou no coitado do caçula um nome bem maci: Suavelino Almofadício de Efeito. Não sei bem por que a pirsiguição aos fi, talvez por ele se chamá Felisbinato Sartange Defeito. Coitado! Quis se vingá.
O bom gosto pelos nome, vem de longe. O seu pai, meu avô, atindia pela graça de Solange. Isso mermo, Solange. Mas o véio era home sem por nem tirar. Macho até debaixo dágua. Sua fia mais véia, irmã do pai Sartange, recebeu a alcunha de Cabidela Cantando. Ela nunca cantou nada. A pobresinha da bixinha, até gaga era. Pra raia os fi, passava meia hora. Quando terminava de dar um carão nos minino, eles já tava fazendo mais arte.
– Sa… sa… sa… sassa, sai dada… dada… daí bixim! – os minino já tava longe. Se riam da coitada.
Ela teve um avô, pai do meu avô, meu bisavô, que se chamava Juelinato Antornada. Este, por sua veis, era fi de dona Odilinilda Ardenajô, fia de Chismundo Arcebideu Abafanada.
Pronto, chegamo à ponta do novelo. Se ôceis não intendero, vou repetir numa pancada só. Sou Chismundo, irmão de Astrogildo, fi de Felisbinato, subrim de Cabidela, neto de Solange (que era macho, meu avô nunca me discupava se eu num ispricasse isso), bisneto de Juelinato e tataratataraneto de mim mermo. Intendero agora?