Dilma: cinema para os brasileiros
Dilma disse que um número reduzido de cidades brasileiras têm hoje salas de cinemas, mas destacou que o governo federal “instalou mais de mil novos cinemas”, denominados Cine Mais Cultura, em municípios com menos de 20 mil habitantes.
“Esse é um problema que nós temos que encarar de frente. Primeiro, eu acho que estimulando através de todos os instrumentos do Ministério da Cultura. No caso, a Lei Rouanet prevê um fundo só para infraestrutura e expansão de infraestrutura.”
“No PAC 2, nós estamos prevendo o que a gente chamou de Praça do PAC, que teria, entre outros equipamentos, a sala de cinema. E eu acredito quer todos esses elementos juntos vão possibilitar que nós voltemos a ter cinema assistido pelos brasileiros, e não só por 8% dos brasileiros”, concluiu a pré-candidata.
Recursos
A ex-ministra disse que, para garantir dinheiro para a cultura, o governo Lula aumentou “significativamente” os gastos na área, passando de R$ 300 milhões para R$ 2,2 bilhões. Dilma citou o fundo social do pré-sal, que “vai destinar uma parte significativa para a cultura” e, por fim, lembrou a nova Lei Rouanet, através da qual está prevista a criação de sete fundos setoriais que vão dispor de 80 milhões de reais, “o que vai permitir que todas as atividades culturais sejam contempladas”.
“Ainda na Lei Rouanet está prevista uma financiadora de projetos, o que é muito importante porque estimula as pessoas a apresentar novos projetos.”
Bibliotecas
Dilma também atribuiu à Lei Rouanet um fundo para “financiar bibliotecas, cinemas e teatros nas cidades Brasil afora”. Além disso, Dilma ressaltou “um projeto do Ministério da Cultura” que visa “zerar o número de municípios sem bibliotecas no País”, sem dar maiores detalhes.
Para a pré-candidata, no entanto, o maior desafio é impulsionar os hábitos de leitura. Ela disse que o governo “criou e dá suporte” para agentes de leitura, que “recebem um salário mínimo para promover o hábito de leitura” em comunidades.
Vale Cultura
Segundo a ex-ministra, o Vale Cultura é um projeto de lei que “vai possibilitar que doze milhões de trabalhadores e suas famílias tenham acesso a bens culturais sem que isso represente uma despesa a mais no seu orçamento familiar”.
Ao lado do publicitário Marcelo Branco, responsável pela campanha de internet de Dilma, a petista explicou que os beneficiários da nova bolsa receberão 50 reais por mês para gastar com produtos culturais. “Pode ser usado também para lan houses. Eu acho que é uma coisa muito rica essa experiência das lan houses, ela permite que nesse espaço você tenha todo um compartilhamento de experiências culturais”, acrescentou a ex-ministra.