“Nossos vínculos tem que ser muito sinceros e de aproximação estratégica”, afirmou Mendoza, para citar o episódio do sequestro do presidente Evo, durante viagem à Rússia, quando foi impedido de atravessar o espaço aéreo europeu. “Quatro países, não por acaso ligados à Otan, estiveram envolvidos numa ação imperialista que arriscou a vida do presidente Evo Morales”. A resposta do Mercosul foi importante para afirmar a soberania da Bolívia.
Para ele, há uma ofensiva imperialista com interesses que tentam frustrar o processo de mudanças que vem ocorrendo no continente. “O socialismo tem que atender às necessidades de nossos povos, nao importa o nome. Um programa de transição é muito importante levando em conta a arena política”.
Para mencionar as dificuldades que seu governo enfrenta na arena política, ele citou as forças trotskistas que se opunham às mudanças tentando caracterizar o governo de Evo como “pro-burgues” e “pro-imperialista”. O resultado foi a derrota contundente dessas forças na eleição dos sindicatos mineiros. “Isso vai consolidar essa vitória essencial da aliança entre operários e camponeses”.