Brasil de Todas as Telas coloca o país em condições de entrar no mercado internacional
Após lançamento do programa de apoio ao desenvolvimento do audiovisual brasileiro, Brasil de Todas as Telas, nesta terça-feira (1), a ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que ele coloca o Brasil em condições de entrar no mercado internacional como nunca esteve antes.
“É o sonho que a gente tinha de dar essa musculatura para o cinema brasileiro. Com essa possibilidade que investe em tantas áreas do cinema e do audiovisual, vamos conseguir em alguns anos nos tornar um dos grandes players do cinema do mundo. R$ 1,2 bilhão não é pouca coisa, é um dos maiores recursos que a cultura já recebeu,” destacou a ministra.
Os cineastas Cacá Diegues e Luiz Carlos Barreto também participaram da cerimônia e destacaram a relevância do programa. Para Barreto, trata-se de um evento histórico, porque é o caminho de autossustentação da atividade. Ele falou ainda sobre a importância do Vale Cultura, que democratiza o acesso e devolve o imposto ao povo, ao contribuinte.
“[Brasil de Todas as Telas] é o programa de audiovisual mais importante desde a criação da Lei do Audiovisual, em 1994. É investimento na infraestrutura, para que o cinema brasileiro se torne atividade permanente do Brasil”, ressaltou Diegues.
Dilma: indústria forte
O Brasil de Todas as Telas é parte do esforço do governo para fazer justiça a criatividade do país e para transformá-la ainda mais na base de uma pujante indústria cultural nacional, segundo a presidenta Dilma Rousseff. Para ela, o programa lançado nesta terça-feira (1), no Palácio do Planalto, fortalece a indústria, oferta recursos e cria condições melhores para a produção audiovisual brasileira.
“Esse fundo, e nós estamos falando aí de R$ 1,2 bilhão, é, sem dúvida, o maior programa de apoio à produção audiovisual já implementado no Brasil. É o maior programa, pelo volume de recursos mas, sobretudo, pelo conjunto de iniciativas envolvidas, que abrange a cadeia, os elos da cadeia produtiva, desde o roteiro, a criação do roteiro, até a ampliação e a modernização do parque exibidor, passando pela produção e difusão, e pelo incentivo à pesquisa. Um Programa com um tamanho compatível com o talento, com a criatividade e de nossos produtores audiovisuais”, analisou.