Copa: Quebrou a cara quem “apostou contra” por cálculo político
“Imagina na Copa!” Por anos esse bordão carregou a promessa e o medo do fracasso, da vergonha.
A Copa traria o caos, aéreo e urbano, o vexame diante do mundo …Tudo, inclusive de ruim, ainda pode acontecer.
Mas, até aqui, o que dizem “os estrangeiros”, que alguns brasileiros tanto temiam?… Ou buscaram influenciar.
O Guardian, o grande jornal inglês, já aposta: “Pode ser a melhor (…) e a mais emocionante Copa da história”.
O Telegraph conta que passou por 6 aeroportos, “na maioria excelentes”, e lamentou “as histórias de terror” pré-Copa.
Mundo afora a mídia revê suas opiniões e repete… “uma linda festa … a grande Copa… a melhor da história…”.
E, claro, a mídia honesta mostra os protestos. Lembra que o Brasil é desigual, injusto, que moradores foram desalojados por conta da Copa e Olimpíadas.
Imprensa séria registra que tanto o governo federal como governos da oposição se irmanaram na bilionária farra dos estádios.
Qualquer um, óbvio, tem o direito de ser a favor ou contra a Copa. Não faltam motivos.
Mas quem apostou contra apenas por cálculo político errou, e quebrou a cara.
Dizer agora que o catastrofismo foi obra da imprensa estrangeira é cinismo. É dobrar a aposta na falta de inteligência de quem recebe informações.
Técnicos, como Capello, dizem: “É a Copa de maior nível técnico da história”. Capello resumiu: no imaginário do planeta futebol, o “estádio do mundo é o Maracanã”.
O alemão Podolski escreveu: “Não teria melhor lugar para uma Copa (…) o país do futebol”.
Certamente por isso jogadores e seleções estão jogando tudo que sabem… Muitos, até mais do que podem.
Até aqui uma seleção não jogou futebol à altura da sua história e conquistas: o Brasil.
Por muitos motivos… inclusive a descomunal tarefa de carregar um país, um povo nas costas.
Povo que por anos repetiu um bordão: “Imagina na Copa!”