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    Comunicação

    Superávit primário brasileiro é um dos cinco maiores do mundo

    Ao contrário do que propala a maior parte das instituições financeiras e a grande mídia, o superávit primário brasileiro não é baixo. Comparado aos principais países da América Latina e aos do G20, está entre os cinco mais elevados, desde 2010, segundo levantamento feito pelo economista Daniel Keller de Almeida, sócio da Creta/Nobel Planejamento. O […]

    POR: Carlos Drummond

    1 min de leitura

    Boa notícia econômica sempre dá curto circuito na imprensa corporativa brasileira, como se observa nas manchetes invertidas destes dois jornalísticos da mesma emissora no mesmo dia.
    Boa notícia econômica sempre dá curto circuito na imprensa corporativa brasileira, como se observa nas manchetes invertidas destes dois jornalísticos da mesma emissora no mesmo dia.

    Ao contrário do que propala a maior parte das instituições financeiras e a grande mídia, o superávit primário brasileiro não é baixo. Comparado aos principais países da América Latina e aos do G20, está entre os cinco mais elevados, desde 2010, segundo levantamento feito pelo economista Daniel Keller de Almeida, sócio da Creta/Nobel Planejamento.

    O superávit primário brasileiro é o mais alto da amostra no ano de 2010 (ler quadro abaixo). Em 2011, só é inferior ao da Arábia Saudita. Em 2012, é o quinto maior e em 2013, o terceiro mais elevado. “O Brasil apresenta uma grande constância deste resultado. É o único país, além da Arábia Saudita, que mantém, ao longo de toda a série, um primário positivo e superior a 1% do PIB”, diz Keller de Almeida. O economista destaca que a combinação de superávit primário elevado com taxa de juros muito altas — as do Brasil são as maiores do mundo — resulta em um impacto negativo sobre o crescimento do PIB.

    Publicado em Carta Maior