Delegação de tibetologistas chineses visita Brasil
O chefe da delegação e vice-secretário da Academia de Ciências Sociais da China, Hao Shiyuan, afirmou que a autonomia étnica é um dos sistemas políticos básicos da China e que isso garante a aplicação do direito autônomo da população de minorias. Ele explicou que atualmente os tibetanos ocupam mais de 70 % do quadro de dirigentes da Região Autônoma do Tibete. Cargos como o de diretor da Assembleia Popular do Tibete e presidente do governo regional são atribuídos a civis tibetanos.
Hao Shiyuan apontou que, de acordo com suas próprias características, o Tibete não considera a indústria como o principal motor do desenvolvimento econômico, mas coloca setor de turismo como prioridade. Esse posicionamento alcançou êxitos sensíveis. Ao falar sobre a proteção da cultura tradicional, ele assinalou que o Tibete possui seis universidades, que já formaram inúmeros intelectuais em cultura tibetana.
Domingos Dutra relembrou que o Tibete integra o território chinês há muito tempo e disse que apoia a posição do país asiático na questão tibetana. Ele ainda acrescentou que a experiência de garantia dos direitos autônomos das etnias minoritárias e a promoção do desenvolvimento econômico regional podem ser uma inspiração significativa para Brasil.
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Fonte: Rádio Internacional da China