A lágrima
Do morno coração nasceu agora temperada em brasa, angústia, sal e sono, lâmina fina sobre o peito e revolveu a terra e a infância espedaçada. Cristina flor desamparada és o silêncio todo, invulnerável ou o eco do trombone longe
Do morno coração nasceu agora temperada em brasa, angústia, sal e sono, lâmina fina sobre o peito e revolveu a terra e a infância espedaçada. Cristina flor desamparada és o silêncio todo, invulnerável ou o eco do trombone longe
Por Aldo Arantes A importante Medida Provisória 458, que visou regularizar a questão da terra na Amazônia, foi completamente desvirtuada pelas forças conservadoras do Senado. Sua aprovação nestes termos permitirá que grileiros e empresas de propriedade de estrangeiros se
A Fundação Maurício Grabois, a Fundação Perseu Abramo, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido dos Trabalhadores (PT) e a Rede IPES/Corint, da França, promoverão o “Seminário Internacional sobre a crise mundial”, dias 20 e 21 junho de
Resolve prender a mulher pobre do Pará, acusada de vender a própria filha? A televisão foi lá nos rincões esquecidos do país buscar mais uma ferida. Sem cerimônia, mostrou a novidade interrompendo nosso jantar. Cumpriu-se a pauta. Entregou
O céu – um sino. A lua – língua. Mãe – pátria minha. Eu – bolchevique. Onde tudo é amigo, Tudo lindo, rindo, Eu canto o fim do Mundo antigo. Alto e bom som Retumbe na tua Tumba o
Há pessoas que, sendo próteses de si próprias, por hipótese, vivem uma vida hipotética, tão paradas ou estressadas que morrem de inanição ou por desgaste das energias necessárias ao Ser. Ou entram em síndrome de pânico, em uma
Dias se sucedem, semanas se sucedem, torvelinham num galope célere; como se cavalgássemos sobre um tempo de aço voando – olhos abertos – pelo espaço. Assim a vida, ela nos atravessa – o ouvido zoa, o coração dispara, como
IV Vem dos profetas do povo dos marinheiros louros que contavam entre os bêbados e as putas nos bordéis nas estalagens no cais do porto de Bristol, de Marselha, a lenda de uma ilha chamada Brasil para lá da
Os cravos portugueses Sagraram-se Pelo sangue derramado De negros e alvos. Os cravos, o povo português Os porta à mão como quem empunha um fuzil. E ao cravá-los na lapela, Pulsa-lhes um segundo coração. Os cravos portugueses São perfumados
Sim, indubitavelmente, o que sinto é a ansiedade das multidões! De que outra forma possso descrever este turbilhão desordenado de desespero e esperança? Não é sentimento para um homem só… Não cabe, não pode caber! É a ansiedade das