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    Colunas

    A lágrima
    A lágrima

    Do morno coração nasceu agora temperada em brasa, angústia, sal e sono, lâmina fina sobre o peito e revolveu a terra e a infância espedaçada. Cristina flor desamparada és o silêncio todo, invulnerável ou o eco do trombone longe

    Retrocesso na regularização fundiária da Amazônia
    Retrocesso na regularização fundiária da Amazônia

    Por Aldo Arantes A importante Medida Provisória 458, que visou regularizar a questão da terra na Amazônia, foi completamente desvirtuada pelas forças conservadoras do Senado. Sua aprovação nestes termos permitirá que grileiros e empresas de propriedade de estrangeiros se

    Estamos vendendo nossas crianças
    Estamos vendendo nossas crianças

          Resolve prender a mulher pobre do Pará, acusada de vender a própria filha? A televisão foi lá nos rincões esquecidos do país buscar mais uma ferida. Sem cerimônia, mostrou a novidade interrompendo nosso jantar. Cumpriu-se a pauta. Entregou

    Do poema Pomba do Jordão
    Do poema Pomba do Jordão

    O céu – um sino. A lua – língua. Mãe – pátria minha. Eu – bolchevique. Onde tudo é amigo, Tudo lindo, rindo, Eu canto o fim do Mundo antigo. Alto e bom som Retumbe na tua Tumba o

    Delírios do Homo Demens
    Delírios do Homo Demens

          Há pessoas que, sendo próteses de si próprias, por hipótese, vivem uma vida hipotética, tão paradas ou estressadas que morrem de inanição ou por desgaste das energias necessárias ao Ser. Ou entram em síndrome de pânico, em uma

    Coração batendo sem que se ouça
    Coração batendo sem que se ouça

    Dias se sucedem,  semanas se sucedem, torvelinham num galope célere; como se cavalgássemos sobre um tempo de aço voando – olhos abertos –  pelo espaço. Assim a vida, ela nos atravessa – o ouvido zoa, o coração dispara, como

    Canto Terceiro
    Canto Terceiro

    IV Vem dos profetas do povo dos marinheiros louros que contavam entre os bêbados e as putas nos bordéis nas estalagens no cais do porto de Bristol, de Marselha, a lenda de uma ilha chamada Brasil para lá da

    Cravos de abril
    Cravos de abril

    Os cravos portugueses Sagraram-se Pelo sangue derramado De negros e alvos. Os cravos, o povo português Os porta à mão como quem empunha um fuzil. E ao cravá-los na lapela, Pulsa-lhes um segundo coração. Os cravos portugueses São perfumados

    A ansiedade das multidões (2)
    A ansiedade das multidões (2)

    Sim, indubitavelmente, o que sinto é a ansiedade das multidões! De que outra forma possso descrever este turbilhão desordenado de desespero e esperança? Não é sentimento para um homem só… Não cabe, não pode caber! É a ansiedade das