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    Colunas

    Pobreza evangélica
    Pobreza evangélica

    Não ter nada. Não levar nada. Não poder nada. Não pedir nada. E, de passagem, não matar nada; não calar nada. Somente o Evangelho, como uma faca afiada. E o pranto e o riso no olhar. E a mão

    Os sons do ofício
    Os sons do ofício

    1. É porque recolho o vário no aviário das vértebras e me há um silo de células e me há um quase-aquário, que o poema se me chega, estuário. Que me importa a sina jugular das fases, a vida

    Escravocratas
    Escravocratas

    Oh! trânsfugas do bem que sob o manto régio manhosos, agachados – bem como um crocodilo, viveis sensualmente à luz dum privilégio na pose bestial dum cágado tranqüilo. Eu rio-me de vós e cravo-vos as setas ardentes do olhar

    O mineirinho da morte
    O mineirinho da morte

          Certo promotor de justiça, sempre que não conseguia convencer os jurados, e o réu era absolvido, arrematava alertando o fulano: “Você escapou desta. Mas, não se alegre. Dizem que lá na comarca da eternidade, há outro julgamento, outros

    Armaduras de dentro
    Armaduras de dentro

    1. preciso construir um forte onde debruçar o meu cansaço isso nem tudo que faço e o meu impulso para a morte. um forte de tal forma forte que concreto seja-lhe o corpo e de aço a derme que

    Cidade ou cidadela?
    Cidade ou cidadela?

    Rios e mar formam tuas ilhas de águas salgadas águas doces os tempos idos: a paz, as pontes a negar o que exibes hoje. Cinzas de heróis em solo estranho, a dor do mundo: ei-la  em teu rosto. Se

    Haicai
    Haicai

    primavera estação dos frutos para os olhos

    O laço de fita
    O laço de fita

    Não sabes crianças? 'Stou louco de amores… Prendi meus afetos, formosa Pepita. Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?! Não rias, prendi-me Num laço de fita. Na selva sombria de tuas madeixas, Nos negros cabelos da moça bonita,

    A minha Salvador
    A minha Salvador

    Quando cheguei em Salvador, achei a cidade bonita Mas era uma cidade comum Com capoeira, balangandãs e orixás… mas ainda apenas uma cidade Quente, cheia de pontos turísticos mas uma cidade apenas. Ocorre que a percepção de um lugar

    Menor abandonado
    Menor abandonado

    Versos amargos para o Ano Internacional da Criança, 1979. De onde vens, criança? Que mensagem trazes de futuro? Por que tão cedo esse batismo impuro que mudou teu nome? Em que galpão, casebre, invasão, favela, ficou esquecida tua mãe?…