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    Colunas

    Chuva de livros: uma história fantástica sobre a realidade
    Chuva de livros: uma história fantástica sobre a realidade

          E como chovia torrencialmente muitas pessoas quase morreram afogadas pelas palavras que transbordavam pelos bueiros da quebrada. Eram tantas as palavras que despencavam da nuvem no bar do Zé batidão, que muita gente, quase que se afogava nas

    O café da janelinha
    O café da janelinha

          Pedro II, me surpreende a cada dia pela hospitalidade, pela generosidade e pela criatividade.              A minha paixão por Pedro II, é cantada em prosa que sempre se derrama em poesia.                         Este final de semana,

    Palmeira
    Palmeira

    Coqueiro, buriti, babaçu, tucum, pati… Bela de muitos nomes. Para todos os usos: teto de casa, suco de bebida, roupa e rede, arco de índio. Penteada. Despenteada. Pente do próprio vento. Leit-motiv de canção americana. Estandarte de todas as

    Separação
    Separação

    Separada definitivamente de mim Igual essas tenebrosas denúncias de Que roubam crianças E retiram-lhes Um pulmão, o baço, um rim.    As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi – edição 2005 Adalberto Monteiro,

    Crime (financeiro) contra a humanidade
    Crime (financeiro) contra a humanidade

          A história é conhecida, e, nos antigos tempos de uma escola que a si mesma se proclamava como perfeita educadora, era ensinada aos meninos como exemplo da modéstia e da discrição que sempre deverão acompanhar-nos quando nos sintamos

    Tributo a Josué de Castro
    Tributo a Josué de Castro

    José Apolônio de Castro morreu de tristeza como impávido expatriado Que mal fez ele ao povo ou à pátria que tanto amava?  O crime de abrir os olhos do mundo à geografia da fome nordestinada? Ou a coragem camicase

    ALARME FALSO
    ALARME FALSO

    AVISEM AS FORÇAS ARMADAS! ACORDEM O PADRE E O PORTEIRO! ALERTEM AS TROPAS DE TAREFAS ESPECIAIS! MOBILIZEM OS TELEFONES FIXOS DA MÃE, DA SOGRA, DOS BOMBEIROS E DO CORONEL! DESPERTEM O MOTORISTA DA AMBULÂNCIA! DEIXEM DE SOBREAVISO A POLÍCIA

    As linhas da mão
    As linhas da mão

          De uma carta jogada em cima da mesa sai uma linha que corre pela tábua de pinho e desce por uma perna. Basta olhar bem para descobrir que a linha cotinua pelo assoalho, sobe pela parede, entra numa

    Eu sei, mas não devia
    Eu sei, mas não devia

          Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.       A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista,

    Mimetismo
    Mimetismo

    As ondas insuportavelmente abafadas que embaçam a paisagem São as mesmas que se entranham em minhas malemolentes víceras E caracterizam a indiferença deste domingo cinza-tédio Enquanto abominava o rerato azedo da apatia humana Uma fração de gesto impetuoso arrebatou