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    Colunas

    Drummond, a estética do estranhamento
    Drummond, a estética do estranhamento

          “Eu não deveria te dizer,/mas esta lua, este conhaque/deixam gente comovido como o Diabo”. Carlos Drumond, o anjo gauche, vindo das montanhas de Minas, escreveu estes versos por saber que os anjos são impassíveis às nossas angústias, e

    Tributo ao amado Cesário da Martinica
    Tributo ao amado Cesário da Martinica

    Tua nobre vida quase centenária, tua vida exemplar A eterna poesia da tua resistência jamais morrerá… Teus irmãos sabiam desde sempre que tu não morrerias jamais Como não morreu a radicalidade poética de Léon Damas Como o humanismo de

    Haicai
    Haicai

    no poste duas casas de João-de-Barro rua iluminada

    A fama me reconhecesse
    A fama me reconhecesse

    A Fama me reconhecesse, Outras Palmas seriam Desnecessárias – um Perfume Sem maior Serventia – A Fama me faltasse – embora Fosse alto o meu Conceito – Isto seria Honra sem honra – Um inútil Enfeite –   Emily

    Solidão
    Solidão

          Solidão. O que é a solidão? Um girassol capaz de iluminar um jardim inteiro? A lua que, majestosamente, cintila um céu de lembranças? O sol que alimenta os campos onde brota a vida? Uma poesia que tem o

    Sonho com claustros de mármore
    Sonho com claustros de mármore

    Sonho com claustros de mármore onde em silêncio divino os heróis, de pé, repousam: pela noite, à luz da alma, falo com eles: pela noite! Estão em fila: passeio entre as filas: as mãos suas de pedra lhes beijo:

    Visita
    Visita

    no dia de finados ele foi ao cemitério porque era o único lugar do mundo onde podia estar perto do filho mas diante daquele bloco negro de pedra impenetrável entendeu que nunca mais poderia alcançá-lo Então apanhou do chão

    Pedro e seu cavalo (2)
    Pedro e seu cavalo (2)

          Entre Silas e Caríbdis, o espeto e a brasa, o Céu e o Inferno, vagam Pedro e seu cavalo no dia incômodo e chuvoso do Cerrado. Goiânia perplexa, indaga: quem é o cavaleiro de bronze, polaina e chapéu

    A meu partido
    A meu partido

    Me deste a fraternidade para o que não conheço. Me acrescentaste a força de todos os que vivem. Me tornaste a dar a pátria como em um nascimento. Me deste a liberdade que não tem o solitário. Me ensinaste

    14 de Abril, o Índio da Praça Brasil
    14 de Abril, o Índio da Praça Brasil

    tributo a Camillo Martins Vianna       Camaradas,       Do Brasil sentinela do Norte, canta alto e forte o Hino do Pará. Nestes tempos de águas turvas e ameaças à soberania do povo brasileiro nas fronteiras da Amazônia, carece prestar