Logo Grabois Logo Grabois

Leia a última edição Logo Grabois

Inscreva-se para receber nossa Newsletter

    Colunas

    Mamã negra (Canto de esperança)
    Mamã negra (Canto de esperança)

    Tua presença, minha Mãe – drama vivo duma Raça drama de carne e sangue que a Vida escreveu com a pena de séculos. Pela tua voz Vozes vindas dos canaviais dos arrozais dos cafezais dos [seringais dos algodoais… Vozes

    Bilros e rendas
    Bilros e rendas

          Maria Hygina, esse era o nome de minha avó materna. Lembro da brancura de seus cabelos. Era uma mulher delicada, de corpo franzino, gestos suaves e voz doce. A sua fala era carinho puro, chamava o nome de

    Natureza-morta
    Natureza-morta

    Sobre a mesa: uma faca, duas maçãs e duas pêras, um pato degolado e um feixe de cebolas. E tu ao pé da mesa. – Natureza-morta? Grandes vozes líricas hispano-americanas Seleção e Tradução: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Editora

    Uma senhora louca de amor

      Minha canção é tua, mulher trabalhadora, mãe, heroína de meu país. Se aproxima a hora vital do almoço e tua casa é um ninho de filhotes famintos, e tu, absolutamente, sozinha. Num segundo abandonas o tanque, as roupas.

    A Rosa – Nave
    A Rosa – Nave

    Uma gigante rosa Sobrevoa as cidades e os continentes, Em vez de bombas e mortes, O que ela bombardeia são pétalas E em vez de gás, ela pulveriza perfume.   Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional

    Me dei a ele – e em paga
    Me dei a ele – e em paga

    Me dei a Ele – e em Paga Recebi – Ele mesmo – O solene contrato de uma Vida Desse modo se fez – As Riquezas enganam – Eu posso ser mais pobre Do que esse Comprador suspeitaria –

    Somos
    Somos

    Das flores Dos amores Das cores A revolução Os brados As lágrimas Os braços erguidos E olhos vivos Coração pulsante Além das mãos Mães, "pães", tios, avôs. Arrimo Decentes imagens imaculadas Nem sempre… Do fogão Da pia Do varal

    Ao cantar do Galo
    Ao cantar do Galo

    tributo ao Museu do Marajó Eu me lembro da canoa doida, a noite fria Credo cruz! Ave Maria… O remo cansado, a mão adormecida Três dias e três noites de viagem Rio acima à procura da sina e de

    Outra morte
    Outra morte

    Mil e um anos depois volto a esta rua – que ainda não levará meu nome – e a esta casa verde onde ainda morarás   Volto eu e outra vez meu amor pequenino grão de milho no cosmo

    Deusas do cotidiano
    Deusas do cotidiano

          O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil.       Mas a maioria delas eu conheço bem, são donas