Outra morte
Mil e um anos depois volto a esta rua – que ainda não levará meu nome – e a esta casa verde onde ainda morarás Volto eu e outra vez meu amor pequenino grão de milho no cosmo
Mil e um anos depois volto a esta rua – que ainda não levará meu nome – e a esta casa verde onde ainda morarás Volto eu e outra vez meu amor pequenino grão de milho no cosmo
Vinho da primavera… Vinho do outono, dai-me meus companheiros, uma mesa em que caiam folhas equinociais, e o grande rio do mundo que empalideça um pouco movendo o seu som longe de nossos cantos. Sou um bom companheiro. Não
Último dia do mês de fevereiro de 1997. Cinco horas da manhã. O ônibus avança, decidido, pela Avenida Professor Francisco Morato, em direção a Pinheiros. Um aviso, escrito com esferográfica, estava fixado logo acima da cabeça do cobrador:
“Você sabe, a água não quer briga. A água não pertence à destruição”. (Sertanejo de Correntina – BA) * Há uma alegria na água que nunca cessa de jorrar. Infinita é a paz que pode ser quem consegue ser
(1902-1989) Sombras que eu vejo, eu tão-só, me escoltam meus dois avós. Lança com ponta de osso, tambor de couro e madeira: meu avô negro. Gorjal no largo pescoço, gris armadura guerreira: meu avô branco. Pé desnudo, torso pétreo,
Nesta vida tão curta que só dura uma hora (the lyf so short the craft so long to lerne) é tanto é tão pouco o que se pode fazer Emily Dickinson Alguns poemas Tradução de José Lira Editora
Um automóvel rumo A um verão. Dentro: música, sono, Bombons, risos. Súbito, a desgraça. Pedaços de fêmur, De carne, de ferro Macerados no asfalto. Adalberto Monteiro As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Editora Anita Garibaldi –
19:00 h do dia 30-11-2007; Praça Nicola Viviléchio, Taboão da Serra (SP), Brasil. A noite caía sobre Taboão da Serra, obviamente com a permissão da Câmara Municipal. A Praça Nicola Viviléchio se fez bonita como há muito tempo
– “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto… E conversamos toda a noite, enquanto A vida látea, como um
Feliz é quem se encanta. Descobre nas pequenas coisas um mapa de mistério. Isto faz falta ao mundo. Originalidade. O homem, farto da surpresa, faz tudo igual. Palavra da moda: clone. O leitor já viu no supermercado, as