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    Colunas

    O grito
    O grito

    A rajada de gelo verga o cipreste. Um rosto distorcido vaga sob a neve e grita. E desde então o grito infesta o planeta. Um cipreste, A angústia pode ser bebida Naquele cone verde. Um homem vomitando Numa noite

    Eu te saúdo ó França…
    Eu te saúdo ó França…

    Eu te saúdo ó França arrancada ao terror Entregue à paz ó Nau que vem dos vagalhões País que canta Orléans Vendôme Beaugency Aves da tarde voai ao som dos carrilhões Eu te saúdo ó França olhos de terna

    Conversas à beira rio em dia de chuva
    Conversas à beira rio em dia de chuva

          – Senhor, isto é mundo pelo avesso – dizia o caboco –, com o perdão da palavra é  mundo ilhado dentro de mundo globalizado…        – Por acaso, conheces o vasto mundo lá fora – retrucou o doutor –  para

    A Guerra em Leningrado
    A Guerra em Leningrado

    (fragmento)   … O canhoneio calou-se. A cidade esta cheia de alvorada, é a hora da troca das exaustas sentinelas, as ruas estão claras e desertas. As zeladoras varrem os cacos de vidro, um incansável eco repete um som

    Estrelinha Futebol Clube
    Estrelinha Futebol Clube

          No meu tempo de moleque ninguém tinha uma profissão em mente para se apegar ao futuro, todos, sem exceção queriam ser jogadores de futebol. E olha que naquela época nem dava tanto dinheiro assim. Mas não sei se pelo

    Do Desejo IV
    Do Desejo IV

    Quem és? Pergunto ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó, Depois nada.   IV   Se eu disser que vi um pássaro Sobre o teu sexo, deverias crer? E se não for verdade, em nada mudará o Universo. Se eu

    Levitação
    Levitação

    A lua nasce rente ao pasto. Um articum graúdo levita no cerrado.     As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do

    Camile Claudel
    Camile Claudel

    A onda A avalanche oceânica Pode ser petrificada E continuar Sendo cor, som e movimento. A suplicante        Quanta dignidade e esperança há No que se ajoelha e suplica; Quanta altivez há no que acolhe e perdoa. A valsa

    Rio de Janeiro
    Rio de Janeiro

    O mar não se retém Pela solidez de tuas ilhas, Nem pela barreira do continente. Seduzido pela tua beleza, ele Abdica da bravura e adquire A serenidade dos rios. O Atlântico ao entrar na tua alcova, Deixa de ser

    Versos sobre o passaporte soviético
    Versos sobre o passaporte soviético

    Como um lobo                         estraçalharia                                           à burocracia. Às credenciais                         não lhes tenho respeito. Que vão              para o diabo                                    todos os papéis! Mas este… Ao longo                  dos camarotes e beliches movimenta-se                         um funcionário