O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu. Eu me
Acordei num mundo diferente. Aliás, depois de tudo, vi que o meu mundo que é exceção. Acordei num lugar onde o sol parece estar mais acordado, onde a fé vira um ingrediente a mais para a sobrevivência: o
Uma inflorescência híbrida: Perfumes fortes e cores múltiplas e densas. Forma uma força gravitacional Que não há um só bicho com Olfato e sexo que não seja sugado ao seu centro. Um bando de bichos de raças várias, Que
Por nós clamava a terra com som de canhão urrante. Por nós inchavam-se os campos, embriagados de sangue. Estamos aqui, expulsos das entranhas da terra pela cesariana da guerra. Estamos glorificando a ti, dia de insurreições. de rebeliões, de
Véu desfraldado e cortado pela moldura. A gente jogava bola na quadra da Capitania dos Portos, andava perdido pelo Cais paquerando as prostitutas e pensava embarcar num Roll on.
Tirar o sutiã à noite quando o dia se acaba e com ele o dever de rijos seios. Tirar o sutiã à noite despir a couraça a constrictor a alheia pele. Livrar-se de arames elásticos presilhas cortar com tesoura
Premissas: 1. O termo sapere é uma proposta para denominar todos os produtos culturais da Faculdade Maurício de Nassau. Trata-se de um verbo latino (saber) que reputamos adequado para caracterizar todas as iniciativas de extensão de conhecimentos (revistas, coleção de
Fui ontem visitar o jardinzinho agreste, Aonde tanta vez a Lua nos beijou, E em tudo vi sorrir o amor que tu me deste, Soberba como um sol, serena como um vôo. Em tudo cintilava o límpido poema Com
Um ramo de hortelã Num prato vazio No qual havia quibe cru. O alvoroço da festa E o incenso Murchando no fundo da travessa. Recolho o que sobrou da gula, E purifico-me sorvendo essa hóstia verde Tão macia quanto
A fim de nacionalizar a Amazônia tapuia E amazonizar desde aqui o gigante Brasil Do Oiapoque ao Chuí As amazonas chegaram virgens da Capadócia Naturalizaram-se brasileiras: Salve, Salve!… Vieram de mala e cuia, como se diz nestas paragens Parauras