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    Colunas

    Manifesto da Antropofagia periférica
    Manifesto da Antropofagia periférica

          A Periferia nos une pelo amor, pela dor e pela cor. dos becos e vielas há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune. Eis que surge das ladeiras um povo lindo e inteligente

    Rio-Pará: nacionalização da Babel
    Rio-Pará: nacionalização da Babel

    A fim de nacionalizar a Amazônia tapuia E amazonizar desde aqui o gigante Brasil Do Oiapoque ao Chuí As amazonas chegaram virgens da Capadócia Naturalizaram-se brasileiras: Salve, Salve!… Vieram de mala e cuia, como se diz nestas paragens Parauras

    Soneto
    Soneto

    Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar me, e novas esquivanças; que não pode tirar me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que

    Bandeira do céu e da terra
    Bandeira do céu e da terra

    A maneira mais fácil de definir o poeta pernambucano Manoel Bandeira é valer-se de seus próprios versos. Um deles, em especial,que está em “Não sei dançar”, parece dar conta do fenômeno que ele representa para as letras modernistas: Bandeira

    As Palavras
    As Palavras

    As palavras se reanimam recusam a base mas propícia, o papel de Fabriano, a tinta nanquim, a pasta de couro ou de veludo que as guarde em segredo.   as palavras quando se despertam se ajeitam no verso das faturas,

    Só o Brasil salvará o Brasil
    Só o Brasil salvará o Brasil

          Um amigo mandou um e-mail alertando: “Os caras querem acabar com o 13º!“. O que poderia ser engraçado nisso é que o amigo em questão é um ator que nunca trabalhou com carteira assinada, o que ele perde

    Soneto
    Soneto

    Aquela fera humana que enriquece sua presuntuosa tirania destas minhas entranhas, onde cria Amor um mal que falta quando cresce; Se nela o Céu mostrou (como parece) quanto mostrar ao mundo pretendia, porque de minha vida se injuria? Porque

    Os médicos e as artes
    Os médicos e as artes

          Milão, primavera de 1944. Costumeira reunião de amigos, artistas, colegas de meu pai, e pessoal do teatro lírico, cantores e músicos parceiros de minha mãe e mais alguns agregados, inclusive o nosso médico de família (naquele tempo ainda

    Carteira de Identidade
    Carteira de Identidade

    Registra-me sou árabe o número de minha identidade é cinqüenta mil tenho oito filhos e o nono… virá logo depois do verão vais te irritar por acaso? Registra-me sou árabe trabalho com meus companheiro de luta em uma pedreira

    Abraço de tamanduá
    Abraço de tamanduá

    Passarim cagou no pé do bacuri. Na merdinha do bichim Tinha semente de gameleira. No começo era até amor bonito, Os braços da segunda em volta da primeira. Mas depois todo mundo viu Que se tratava de falsidade. Quando