Manhã
O jardim estava em rosa ao pé do Sol E o ventinho de mato que viera do Jaraguá, Deixando por tudo uma presença de água, Banzava gozado na manhã praceana. Tudo limpo que nem toada de flauta. A gente
O jardim estava em rosa ao pé do Sol E o ventinho de mato que viera do Jaraguá, Deixando por tudo uma presença de água, Banzava gozado na manhã praceana. Tudo limpo que nem toada de flauta. A gente
Deste meu nome a uma árvore? Não é pouca coisa; embora não me resigne a ficar apenas sombra, ou tronco, abandonado num subúrbio. Eu o teu dei a um rio, a um longo incêndio, à minha parte cruel, à
Amarfanhados com interesses da elite nacional (e internacional) desde a tintura do cabelo até a meia de seda, não cansam de fazer edifícios para celebrar a cultura, digo, a especulação imobiliária, e assim, menos de um ano da
Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longínquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças. Na ogiva fúlgida e nas colunatas Vertem lustrais irradiações intensas Cintilações de lâmpadas suspensas E
Se o leitor tiver alguma curiosidade e um pouco de paciência, vou tentar traçar aqui um paralelo entre a língua latina, vulgarizada pelas conquistas territoriais do império romano e, em seguida, adotada pela igreja católica (que os lingüistas
(1883) Ai! quanta vez – pendida a fronte fria – Coberta cedo do cismar p'los rastros – Deixo minh'alma, na asa da poesia, Erguer-se ardente em divinal magia À luminosa solidão dos astros!… Infeliz mártir de fatais amores
Vivendo em um mundo empesteado por uma avalanche de mentiras ou de verdades cruéis ou inúteis, é necessário refletirmos sobre como podemos fazer de nossa fala, onde quer que estejamos, um instrumento disseminador de honestidade, amabilidade e pureza.
Brisa do Báltico, um soprar de enlevos. A doçura de pombos a meu ombro Vibrai, ó álamos de irreais canteiros! Trinta anos vão de mim cobrir de escombros sentimentos que dei, mas sem destino, e estas sombras no chão
A vida, a que não tens e tanto buscas, terás, se te entregares à poesia; se andares entre as pedras, as mais bruscas, da escarpa a que te leva a rebeldia; as luzes da razão e o próprio dia,
Procurei sempre os caminhos mais curtos. Nas estradas que se abriram só há curvas onde as retas foram inteiramente impossíveis. Evitei emaranhar-me em teias de aranha. Certos indivíduos, não sei porque, imaginam que devem ser consultados;