Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a
não tem balão é proibido não tem fogueira é proibido têm rojões e crianças em treinamento de guerra tem no ar um cheiro de canjiquinha são braz
Sou matuto sertanejo, Daquele matuto pobre Que não tem gado nem quêjo, Nem ôro, prata, nem cobre. Sou sertanejo rocêro, Eu trabaio o dia intêro, Que seja inverno ou verão. Minhas mão é calejada, Minha péia é bronzeada Da
Ferreira Gullar construiu sua obra poética no fio da navalha da participação ou do engajamento. Para a maioria dos poetas ou críticos, essas duas palavras soam abomináveis, mas Gullar, com perfeita consciência da sua posição no modo de
1 Debruço-me sobre o barco e carrego a vida que rola pela face da terra. Sinto o remorso do que foi a vida do homem, a dor do mundo e o amor então comigo, o rio sabe. 2 O
Dona Maria, aboletada na cadeira de balanço, já na nova morada, procurava, pelas muitas vias da memória, reter o que ocorrera naquele sábado ruim. Lógico que, de alguma forma, já previra aquilo tudo. Mas sabe como é:
1. Amante amado amando-te tenho lágrimas nos olhos e sal no meu palato mas não há hiato entre nós que somos calor calado no viver deixando e quando te olho vejo que és o sol e cor
Por onde quer que você vá, o aquecimento global é assunto do momento. Não se fala outra coisa nos jornais, revistas, blogs, ongs, tvs, mesas de bar, e etc. Ambientalistas dizem que a culpa é do aumento da
Eu dormia o dia inteiro pra fugir do pesadelo (triste herói de melodrama). Esforçava-me para me convencer a não furar os próprios olhos (exagero). A morte é apenas um momento (um dia eu vi uma mulher matar um
Eis-me confuso e fragilizado Entre o certo e o errado Entre o sim e o não Da ética ou dialética do amor Onde não há um só pecado Que sobreviva ao perdão Não quero ser passado Não quero ser