A Cherubino
1. Amante amado amando-te tenho lágrimas nos olhos e sal no meu palato mas não há hiato entre nós que somos calor calado no viver deixando e quando te olho vejo que és o sol e cor
1. Amante amado amando-te tenho lágrimas nos olhos e sal no meu palato mas não há hiato entre nós que somos calor calado no viver deixando e quando te olho vejo que és o sol e cor
Por onde quer que você vá, o aquecimento global é assunto do momento. Não se fala outra coisa nos jornais, revistas, blogs, ongs, tvs, mesas de bar, e etc. Ambientalistas dizem que a culpa é do aumento da
Eu dormia o dia inteiro pra fugir do pesadelo (triste herói de melodrama). Esforçava-me para me convencer a não furar os próprios olhos (exagero). A morte é apenas um momento (um dia eu vi uma mulher matar um
Eis-me confuso e fragilizado Entre o certo e o errado Entre o sim e o não Da ética ou dialética do amor Onde não há um só pecado Que sobreviva ao perdão Não quero ser passado Não quero ser
O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se
“Nach Auschwitz ein Gedicht zu schreiben ist barbarisch.” Theodor Adorno (Depois de Auschwitz escrever um poema é algo bárbaro) O projeto maior do processo civilizatório da idade moderna talvez esteja expresso numa frase de Goethe, escrita há pouco
Ao pé do canteiro Onde foste semeada, Acompanho a oração entoada Com fé e lágrimas. Salve! rainha… Sem nenhum território De colo imenso, quente e bom, De amor que nunca faltou E que a todos o distribuiu. As
Bom é sorrires, olhar em mim: não vês o inimigo, o rival jamais. Na caça, não serás a presa; não serás, no jogo, a prenda. Partilharemos, sem meias medidas, a espera, o arroubo, o gesto, o salto, o pouso
Quantas vezes te esperei na estação no frio, na neblina. Andava de um lado para outro com minha tossezinha, comprando jornais inomináveis, fumando Giuba depois suprimido pelo ministro dos tabacos, o idiota! Quem sabe um trem errado, ou desdobrado
a morte espia da soleira da porta e congela o amor a cama outrora molhada é limbo lágrima e solidão a morte espia da soleira da porta pontua cada gesto e esforço de sorriso as cordas do relógio se