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    Colunas

    Balada da Chuva
    Balada da Chuva

    Talvez seja a sinfonia desses ventos, trazendo sobre nós os sonhos de impossíveis viagens, A imaginação solta, desvairada ao vermelho do crepúsculo, desenha aventuras fantásticas, em que seríamos o amor do                                                                      [mundo inteiro. Ou mesmo a recordação dos

    A casa dos mortos
    A casa dos mortos

    Deito nesta casa de fantasmas e espero a hora uma mulher sorri -por baixo dos óculos- e oferece pão-de-ló um outro morto canta ao canto da sala cantigas antigas ao longe um choro e cheiro de maresia é o

    Noveleta (continuação)
    Noveleta (continuação)

          Sete da manhã. Na varanda da casa pequena, as plantas ainda se confundem com a penumbra. No oitão, calangos arriscam aparecer debaixo das folhas de abóbora pejadas de orvalho. No terreiro dos fundos, galinhas se inquietam. Para elas,

    D. Sebastião, Rei de Portugal
    D. Sebastião, Rei de Portugal

    Louco, sim, louco, porque quis grandeza Qual a Sorte não dá Não coube em mim minha certeza; Por isso onde o areal está Fico meu ser que houve, não o que há. Minha loucura, outros que me a tomem Com o

    A realidade é sempre mais real
    A realidade é sempre mais real

          Um encontro programado: Um judeu que foi pego furtando gravatas, aguarda ansiosamente por um breve encontro com um Papa cristão que pertenceu à juventude hitlerista para… pedir perdão. (Existe Papa não cristão?)       Um desencontro: Um personagem de

    Geração
    Geração

    Vivíamos no intestino do recife e o capibaribe era um prato de sonhos onde digeríamos versos vai longe o tempo em que fuzis e baionetas poderia ser canto enternecido e libre geração ácida que diluía a alma em álcool

    Fauna Empalhada
    Fauna Empalhada

    A garça, o tuiuiú, a onça amarela pintada. De louça e ferro Vejo-os na avenida sobre o verde da grama. Da janela de um esplêndido carro, uma criança Olha com espanto e encanto. Os meninos no porvir só os

    Um passado chamado domani
    Um passado chamado domani

          Quanto mais o tempo passa, isto é, quanto mais a gente envelhece, mais cresce a vontade dos escrevinhadores em traçar e explorar assuntos autobiográficos. Sempre estive consciente disso, prometendo a mim mesmo que não cairia nessa, à medida

    Eva
    Eva

    Quando a serpente estendeu a Eva a maçã, falou-lhe com uma voz, que ressoava por entre as folhas como uma sineta de prata. Mas acontece que ainda sussurrou depois algo mais em seu ouvido com calma, muita calma, calmamente

    A invenção da esperança
    A invenção da esperança

          A paisagem da vida muda toda vez que a vemos, e quem a vê jamais é o mesmo. Mudam a paisagem e o viajante, na sopa quântica da eterna mudança. Não há quem mude, não há o que