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    Música Brasileira
    Música Brasileira

    Tens, às vezes, o fogo soberano Do amor: encerras na cadência, acesa Em requebros e encantos de impureza, Todo o feitiço do pecado humano. Mas, sobre essa volúpia, erra a tristeza Dos desertos, das matas e do oceano: Bárbara

    Manifesto Comunista em cordel
    Manifesto Comunista em cordel

          Aqui no Ceará, onde já mataram o dito bem umas duas dezenas de vezes, ele continua vivinho da silva. Da Silva e de Souza, de Oliveira, de França, Viana, Amâncio, e quantos outros sobrenomes tenha.       Um sujeito

    Seu Astrojildo faz anos
    Seu Astrojildo faz anos

          – Oito décadas e meia… Quem diria, hein, seu Astrojildo?       Seu Astrojildo sorri, detrás dos óculos redondos, Machado de Assis debaixo do braço, xicrinha de café na ponta dos beiços, coado e servido no boteco da esquina

    Meninos Carvoeiros
    Meninos Carvoeiros

    Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda

    Neoliberalismo não é tão ruim
    Neoliberalismo não é tão ruim

          “Neoliberalismo não é tão ruim assim”, com essa frase um amigo começou a fumar um baseado enrolado com um pedaço de jornal em que estava escrito: “Novo trunfo do neoliberalismo”. Eu, particularmente, não aconselho ninguém a enrolar um

    Onde já se viu
    Onde já se viu

    Em pleno meio da semana, Em pleno meio dia, Em pleno dia útil Um ser Cruza a cidade com uma rosa na mão. – Um vadio, um à-toa, Sentenciam os normais. E um homem de negócios: – E onde

    Arma mortal contra a violência?
    Arma mortal contra a violência?

          Uma complexa e intrincada questão aflige uma parte significativa da população brasileira: haverá uma arma mortal capaz de destruir  a violência, aplicar-lhe um golpe fatal, dar-lhe enfim um tiro de misericórdia? Falou-se até mesmo em criar uma secretaria

    Duas medalhas
    Duas medalhas

          Muitas vezes, os cronistas de antigamente, que inventaram o gênero, sentiam-se obrigados a pedir desculpas de antemão, ou não, aos leitores pelas freqüentes bizarrias (essa palavrinha é da época) que iriam cometer ao longo de seus textos. Esse

    O Coliseu
    O Coliseu

    Signo da Roma antiga! Rico relicário De grandioso contemplar entregue ao Tempo Por séculos sepultos de poder e pompa! Afinal – afinal – depois de tantos dias De penoso peregrinar e sede ardente (Sede das fontes de saber que

    Atrito
    Atrito

    Com minha fome de lobo amaino meu corpo de cordeiro Sou como a barca ínfima e o libidinoso oceano   Giuseppe Ungaretti Ungaretti – Daquela estrela à outra Organização: Lucia Wataghin Traduções: Haroldo de Campos e Aurora F. Bernardini