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    Colunas

    Matéria de Poesia
    Matéria de Poesia

    A Antônio Houaiss (1974) Todas as coisas cujos valores podem ser disputados no cuspe à distância servem para a poesia O homem que possui um pente e uma árvore serve para poesia Terreno de 10×20, sujo de mato –

    Do feuilleton à telenovela
    Do feuilleton à telenovela

          Desprezado pelos críticos, o gênero consistia em uma literatura acessível às pessoas de poucos saberes. Tratava-se, sempre, de uma trama dramática infindável, recheada de situações e personagens paralelos, cheia de sobressaltos, publicada em capítulos nos rodapés dos jornais.

    Goethe, o cientista da paixão
    Goethe, o cientista da paixão

          Nascido no dia 29 de agosto de 1749 em Frankfurt, Goethe passou a maior parte de sua vida em Weimar. De lá só saiu para ir à Itália em 1786, um de seus grandes sonhos de juventude e

    O Violão
    O Violão

    Ao maestro Francisco Braga Meu violão! Se te escuto as harmonias, na atenção do silêncio, em noite bela, numa eclosão de lágrimas benditas, me levanto do leito… abro a janela. Às ternas pulsações das fibras tuas, que Ela outrora,

    Perdido vício de amar
    Perdido vício de amar

    Existo em mim e todas as coisas no meu porto se restaram e fiquei central; e sem periferias sem galerias, pose, amor ou sentimento eu continuo a vida sem muito interesse como quem se cansa de uma coisa e

    Trilogia
    Trilogia

    I Suor e Látego Látego, suor e látego O sol despertou mais cedo e achou o negro descalço. Corpo nu ensangüentado sôbre o campo. Látego, suor e látego. O vento passou gritando: – Que flor negra em cada mão! O

    O Fenômeno Futuro
    O Fenômeno Futuro

          Um céu pálido, sobre o mundo que se esvai em decrepitude, vai talvez partir junto com as nuvens: os farrapos da púrpura repisada dos poentes se esmaecem num rio a dormir no horizonte submerso de raios e água.

    Dona Firmina
    Dona Firmina

          De uns tempos a essa parte, dona Firmina deu para variar. Amanheceu dizendo coisa sem combinar com coisa e, virou mexeu, por dê cá aquela palha, distribuía tabefe em quem quer que fosse – seu Ginaldo, amado esposo,

    Carta a Stalingrado
    Carta a Stalingrado

    Stalingrado  Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades! O mundo não acabou, pois que entre as ruínas outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora, e o hálito selvagem da liberdade dilata os

    Ô, sofrimento!
    Ô, sofrimento!

          Não sei se os senhores sabem: me mudei. Deixei a Capital Federal para amarrar a minha jéga em Aracaju, também capital, só que de Sergipe del Rey – que há muito deixou de ser do rei e, há