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    Colunas

    De palmares a angicos
    De palmares a angicos

     o cheiro da cana é marrom  como a terra-mata  de palmares a angicos    zumbi conselheiro    o grito da cana é verde  como a terra-una  vazante o olho do sol    lampião cangazumba    o gesto do homem

    O Pavão Invejoso
    O Pavão Invejoso

    À deusa Juno, o Pavão foi se queixar, certa vez, dizendo que quem o fez não o fez com perfeição. – Tenho uma voz horrorosa. Tanto assim que, quando canto, todos os bichos, de espanto, se escafedem em polvorosa.

    Seu Abrão
    Seu Abrão

          Hoje é dia de encolher.       Assim pensou seu Abrão, filho de dona Sara com seu Messias.       Dito isso lá nos resconsos da cabeça grande e ovalada, foi encurtando, amiudando, até olho nu ou vestido nenhum poder

    Memórias de Garibaldi
    Memórias de Garibaldi

    33. Anita       O que motivara minha partida para São Simão fora o projeto – infrutuoso – de comandar a construção de alguns escaleres, feitos de um único tronco de árvore, com o auxílio dos quais eu pretendia abrir

    Veneno num copo de tempo
    Veneno num copo de tempo

          Não obrigado. Não quero mais um copo de veneno. As almas despercebidas andam soltas em pleno dia de sol e não se incomodam de estarem em paletó e gravata. Eu vi vindo na esteira do tempo um aparelho

    Goethe, o cientista da paixão
    Goethe, o cientista da paixão

          Nascido no dia 29 de agosto de 1749 em Frankfurt, Goethe passou a maior parte de sua vida em Weimar. De lá só saiu para ir à Itália em 1786, um de seus grandes sonhos de juventude e

    Matéria de Poesia
    Matéria de Poesia

    A Antônio Houaiss (1974) Todas as coisas cujos valores podem ser disputados no cuspe à distância servem para a poesia O homem que possui um pente e uma árvore serve para poesia Terreno de 10×20, sujo de mato –

    Do feuilleton à telenovela
    Do feuilleton à telenovela

          Desprezado pelos críticos, o gênero consistia em uma literatura acessível às pessoas de poucos saberes. Tratava-se, sempre, de uma trama dramática infindável, recheada de situações e personagens paralelos, cheia de sobressaltos, publicada em capítulos nos rodapés dos jornais.

    O Violão
    O Violão

    Ao maestro Francisco Braga Meu violão! Se te escuto as harmonias, na atenção do silêncio, em noite bela, numa eclosão de lágrimas benditas, me levanto do leito… abro a janela. Às ternas pulsações das fibras tuas, que Ela outrora,

    Perdido vício de amar
    Perdido vício de amar

    Existo em mim e todas as coisas no meu porto se restaram e fiquei central; e sem periferias sem galerias, pose, amor ou sentimento eu continuo a vida sem muito interesse como quem se cansa de uma coisa e