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    Silêncio em Pedra
    Silêncio em Pedra

    Muitas vezes eu parti chorando na solidão das mil paisagens em que via desfigurar no meu passado o meu futuro; e fere e frio no meu verso sempre estavam Foi-se o tempo e com ele a nostalgia que eu

    O Albatroz
    O Albatroz

    Às vezes, em receio, os homens da equipagem pegam um albatroz, enorme ave marinha que segue, companheiro indolente de viagem, o navio que sobre o agro abismo caminha. Mal no convés se vê, todo desconjuntado, logo esse rei do

    Minha Desgraça
    Minha Desgraça

    Minha desgraça não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco… E, meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco… Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o

    Toda poesia suja
    Toda poesia suja

          2006 marcou os 30 anos de publicação de uma dos mais importantes textos da poesia brasileira: "Poema Sujo" de Ferreira Gullar. Escrito num período negro para a América Latina, o "Poema Sujo" é daqueles textos que ressoam a

    A leitura como escavação (3)
    A leitura como escavação (3)

          Depois de uma redução, as cores locais parecem mais ser aspectos externos da literatura, circunstâncias que as formam, mas que não são seu todo. As tinturas ou cores locais, nesses romances, só os acrescentam, mas uma fenomenologia talvez

    Desde Dobris a aurora
    Desde Dobris a aurora

    Em Dobris, junto a Praga, conversando com Jorge Amado, meu companheiro de anos e de lutas: De onde vens agora? Eu, dos largos rios da Guatemala e México, do fulgor verde do rio Doce, adentro. Levava fogo de aves

    O primeiro livro que li
    O primeiro livro que li

          Sem demora, pretendo também narrar quando, como e porque tive a oportunidade de acelerar o processo da minha aculturação seduzido por esse monumento sociológico e literário. Apesar de… (este apesar, sim, que vou deixar em suspense para a

    Matéria, experiência e imaginação
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          É caso de Só Matéria do Mundo, livro de poemas de Vicente Cechelero, lançado em todo o Brasil pela Editora Cortez. Livro denso, cósmico, sutil, repleto de contribuições originais à imaginação humana: com ele, o poeta Vicente Cechelero

    Concha e Molusco
    Concha e Molusco

    Molusco frágil, carente, o que seria de mim sem ti, oh! casulo meu?! Julgas que te protejo. Quando adormeces, fazes de mim um lençol. Do meu tórax, um travesseiro. Julgas-te frágil canoa atracada a um forte cais! – De início,

    A meu partido (variação de Pablo Neruda)
    A meu partido (variação de Pablo Neruda)

    Me ensinaste a sentir fome bruta Com todos meus irmãos famintos! Me mostraste como a dor inquieta De um milhão de homens insatisfeitos Afoga a busca do ir buscar meu pão! Me fizeste ver a multidão dividida Me tornaste