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    Colunas

    O primeiro livro que li
    O primeiro livro que li

          Sem demora, pretendo também narrar quando, como e porque tive a oportunidade de acelerar o processo da minha aculturação seduzido por esse monumento sociológico e literário. Apesar de… (este apesar, sim, que vou deixar em suspense para a

    Matéria, experiência e imaginação
    Matéria, experiência e imaginação

          É caso de Só Matéria do Mundo, livro de poemas de Vicente Cechelero, lançado em todo o Brasil pela Editora Cortez. Livro denso, cósmico, sutil, repleto de contribuições originais à imaginação humana: com ele, o poeta Vicente Cechelero

    Concha e Molusco
    Concha e Molusco

    Molusco frágil, carente, o que seria de mim sem ti, oh! casulo meu?! Julgas que te protejo. Quando adormeces, fazes de mim um lençol. Do meu tórax, um travesseiro. Julgas-te frágil canoa atracada a um forte cais! – De início,

    A meu partido (variação de Pablo Neruda)
    A meu partido (variação de Pablo Neruda)

    Me ensinaste a sentir fome bruta Com todos meus irmãos famintos! Me mostraste como a dor inquieta De um milhão de homens insatisfeitos Afoga a busca do ir buscar meu pão! Me fizeste ver a multidão dividida Me tornaste

    Ensaio De Ciúme
    Ensaio De Ciúme

    Como vai indo com a outra? Tão fácil, não? – basta um impulso no remo – com a orla, a minha imagem se borra, se afasta, vira ilha flutuante (no céu, – na água, não!).                            Alma e alma,

    Um homem de ferro e de flor
    Um homem de ferro e de flor

    Que falta nos faz o fuzil e a cesta de balas que cheiravam a jardim e esperança   que falta nos faz a língua blindada a ferro e o coração untado a flor   que falta nos faz acreditar

    A estrela
    A estrela

    Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia.  Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia. Por que

    Nós, os primitivos
    Nós, os primitivos

    Fomos levados ao pelourinho das palavras. Ao açoite público sob a luz impiedosa da tarde. Arrastados pelas ruas. Atados às patas dos cavalos. O sangue, o sal, a carne em postas, exposta ao sol para o horror dos olhos:

    Impreciso
    Impreciso

    Quando o pó fica suspenso sob os raios de sol que atravessam a janela e o silêncio mudo deita-se na rede, as almas tortas desejam fugir para o centro do universo. Ontem Morri outra vez.