Impressão Do Brasil
Brasil é quando se começa a crer no vir a ser do que se pode ver pode ser uma fuga de ipoméias pode ser contraponto de ninféias Brasil é riachão com um cavalo fio de sangue a madrugar o
Brasil é quando se começa a crer no vir a ser do que se pode ver pode ser uma fuga de ipoméias pode ser contraponto de ninféias Brasil é riachão com um cavalo fio de sangue a madrugar o
Ninguém acreditava. Pensavam: <> Mas sabiam por dois, por três, por todos. Alinhavam-se sobre o tempo que parara as casas de funcionários e comerciantes, os pátios, as árvores, e lá dentro gralhas, ébrias de sol, excitadas com as esposas
O livro mais precioso de minha biblioteca é um velho caderninho de folhas pautadas e capa vermelha, comprado na Livraria Francesa. Rua do Crespo, 9, Recife e em cuja página de rosto se lê: "Livro de assentamento de
Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem feita de São Paulo! O homem-curva! O homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampeões! os
Estou usando como título uma expressão em volta da qual pretendo costurar essa matéria. A intenção é introduzir um papo sobre um bichinho travesso chamado criatividade. Para começar pelo começo, seria ótimo que dispuséssemos, de antemão, de uma
Dos sete mares, dos cinco continentes ecoam gritos de socorro. Se Gagárin a mirasse novamente exclamaria: é linda, é azul e lateja de dor. É difícil dormir. O que mora ao lado chora e há um rumor de lágrimas
Com Usura Com usura homem algum terá casa de boa pedra cada bloco talhado em polidez e bem ajustado para que o esboço envolva suas faces, com usura homem algum terá paraíso pintado na parede de sua igreja
Boa noite, Pablo Neruda. Neste instante Ouvi cantar o primeiro pássaro da primavera E pensei em ti. O primeiro pássaro da primavera Cantou, parece incrível. Mas ainda existem pássaros Que cantam em noites de primavera. Estou sozinho e tudo
Tantas vezes saqueada, Tantas vezes agredida Que Galeano denunciou tuas veias abertas, Tantas vezes saqueada, Tantas vezes mutilada, Que Niemeyer esculpiu Uma mão aberta Com uma fenda de sangue Na palma. Embora que sempre houve luta Por mais que
Saudade! Olhar de minha mãe rezando, E o pranto lento deslizando em fio… Saudade! Amor da minha terra… O rio Cantigas de águas claras soluçando. Noites de junho… O caburé com frio, Ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando…