Logo Grabois Logo Grabois

Leia a última edição Logo Grabois

Inscreva-se para receber nossa Newsletter

    Colunas

    Prometeu
    Prometeu

    Encobre, ó Zeus! o céu com suas nuvens. E como o jovem que gosta de colher cardos no campo, em teu poder conserva o robusto carvalho e o alto cume da espaçosa montanha. Mas consente que eu use essa

    Na Sombra
    Na Sombra

    O Velho Mundo Ó mar! Deves baixar! Já subistes bastante. Nunca foi o teu fluxo assim tão abundante. Dos teus abismos, ouço, em batalhas insanas, rugirem as marés como vozes humanas. Por que essa chuva fria e esse vento

    Uma Cidade de Nome Você
    Uma Cidade de Nome Você

    Durante todo este tempo, ou envolto em amor, ou envolto em dor. Houve vez que chagas terríveis golpearam a alma e houve vez que alegria intensa incendiou a vida. Nunca, entretanto, deixei de te venerar nem quando meu coração

    O Prisioneiro
    O Prisioneiro

    Estou trás as grades de úmida prisão. Águia jovem criada nesta servidão, Triste companheiro meu, a asa a agitar, Sangrenta ração se dispõe a bicar. Mas logo a rejeita, e olha através do vão Qual se a meditar em

    Pela rua
    Pela rua

    Sem qualquer esperança detenho-me diante de uma vitrina de bolsas na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, domingo, enquanto o crepúsculo se desata sobre o bairro.  Sem qualquer esperança te espero. Na multidão que vai e vem entra e sai

    Vem vindo
    Vem vindo

    Sinto a sua presença. São essas pontadas no coração… Eu vi os meninos mobilizados em frente ao teatro municipal. São essas dores na coluna e o pouco folêgo para o futebol? É isso? Vi um garoto repetindo (in-conscientemente) "o

    A leitura como escavação (1)
    A leitura como escavação (1)

          Nesta pequena série de artigos, que se inicia hoje, esboçaremos a exposição de uma leitura da literatura a partir de duas fontes: em primeiro lugar o raciovitalismo do filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955), e em segundo,

    Cronistas dos séculos que hão de vir
    Cronistas dos séculos que hão de vir

    Cronistas dos séculos que hão-de vir, Venham, vou fazer-vos entender o que está sob minha impassibilida- de, dizer-vos o que há a dizer a meu respeito, Publiquem o meu nome e pendurem o meu retrato como o do amante

    Bem te ouço bem-te-vi
    Bem te ouço bem-te-vi

          Com pontualidade britânica, às cinco horas da manhã, quando começa a despontar o dia nesta época do ano, o bem-te-vi, que mora em uma árvore em frente ao meu apartamento, canta. E é com aquela frase sonora, inconfundível,

    Além do Prazer
    Além do Prazer

    Quantos beijos, quanto disso e daquilo. Não há balança que pese, não há medida que meça o quanto te amei. Me aqueceste Na maciez de tuas plumas. Ofereceste     o que tinhas. E quanto néctar no pêlo de minhas