Prometeu
Encobre, ó Zeus! o céu com suas nuvens. E como o jovem que gosta de colher cardos no campo, em teu poder conserva o robusto carvalho e o alto cume da espaçosa montanha. Mas consente que eu use essa
Encobre, ó Zeus! o céu com suas nuvens. E como o jovem que gosta de colher cardos no campo, em teu poder conserva o robusto carvalho e o alto cume da espaçosa montanha. Mas consente que eu use essa
O Velho Mundo Ó mar! Deves baixar! Já subistes bastante. Nunca foi o teu fluxo assim tão abundante. Dos teus abismos, ouço, em batalhas insanas, rugirem as marés como vozes humanas. Por que essa chuva fria e esse vento
Durante todo este tempo, ou envolto em amor, ou envolto em dor. Houve vez que chagas terríveis golpearam a alma e houve vez que alegria intensa incendiou a vida. Nunca, entretanto, deixei de te venerar nem quando meu coração
Estou trás as grades de úmida prisão. Águia jovem criada nesta servidão, Triste companheiro meu, a asa a agitar, Sangrenta ração se dispõe a bicar. Mas logo a rejeita, e olha através do vão Qual se a meditar em
Sem qualquer esperança detenho-me diante de uma vitrina de bolsas na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, domingo, enquanto o crepúsculo se desata sobre o bairro. Sem qualquer esperança te espero. Na multidão que vai e vem entra e sai
Sinto a sua presença. São essas pontadas no coração… Eu vi os meninos mobilizados em frente ao teatro municipal. São essas dores na coluna e o pouco folêgo para o futebol? É isso? Vi um garoto repetindo (in-conscientemente) "o
Nesta pequena série de artigos, que se inicia hoje, esboçaremos a exposição de uma leitura da literatura a partir de duas fontes: em primeiro lugar o raciovitalismo do filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955), e em segundo,
Cronistas dos séculos que hão-de vir, Venham, vou fazer-vos entender o que está sob minha impassibilida- de, dizer-vos o que há a dizer a meu respeito, Publiquem o meu nome e pendurem o meu retrato como o do amante
Com pontualidade britânica, às cinco horas da manhã, quando começa a despontar o dia nesta época do ano, o bem-te-vi, que mora em uma árvore em frente ao meu apartamento, canta. E é com aquela frase sonora, inconfundível,
Quantos beijos, quanto disso e daquilo. Não há balança que pese, não há medida que meça o quanto te amei. Me aqueceste Na maciez de tuas plumas. Ofereceste o que tinhas. E quanto néctar no pêlo de minhas