XVIII
foi um berro no ar seco no ar. depois a manhã partiu com seus cavalos e com seus trens, arrastando vagões doloridos a tristeza não veio logo depois demorou quase um mês quando chegou trouxe os seus exércitos
foi um berro no ar seco no ar. depois a manhã partiu com seus cavalos e com seus trens, arrastando vagões doloridos a tristeza não veio logo depois demorou quase um mês quando chegou trouxe os seus exércitos
Quem pode garantir que Marilena estava lá na hora em que tudo ocorreu? Pejado de sua santidade de Helena, ou prenhe de sua volubilidade de Maria, quem, tão cheio de pecado, poderia proclamar-lhe qualquer sentença? Marilena não fugiu da
“…onde pululam vermes de animais e plantas e subjaz um erotismo criador genésico” M. Cavalcanti Proença Por vezes, nas proximidades dos brejos ressecos, se encontram arraias enterradas. Quando as águas encurtam nos brejos,
Paris tem frio Paris tem fome Paris já não come castanhas na rua Paris anda vestido de velha Paris dorme de pé sem ar no metropolitano Ainda mais sofrimento é imposto aos pobres E a sabedoria e a loucura
Eu vi. Juro que vi quando centenas de homens levantaram do rio o enorme deus de pedra esverdeada por cabos que passavam pelo pescoço. O lugar não dava acesso a um guindaste por causa da mata tropical. Eu
Tuas pequeninas mãos, quais dois pequeninos peixes, resvalam nas minhas pálpebras tristes e dizem: – Justamente agora que me convidaste e eu cheguei, não vale te curvares à desgraça. Leva os teus dedos à minha boca salivante. Trago o ungüento
Um carreirista oportunista pretende subir na vida a todo custo. É um ator talentoso de uma cidade provinciana da Alemanha no final da década de vinte, que está disposto a tudo para realizar o seu intento e fazer
Primeira Introdução ao Poema Caros ……….camaradas ………………….futuros! Revolvendo …….a merda fóssil ………………….de agora, perscrutando estes dias escuros, talvez …………..perguntareis ………………………….por mim. Ora, começará ……………vosso homem de ciência, afagando os porquês ………….num banho de sabença, conta-se …….que outrora ……………….um
como desenhar a lágrima que ao rosto desce curva a curva tragédia a tragédia dutos canais galerias arquitetura de dor como desenhar a lágrima que ao rosto desce rio de sombra destroços noturnos cicatrizes
Eu escrevo esta carta porque não valho nada. Porque cansei de esperar que vocês adivinhem o que penso. Vocês nem prestam atenção em mim. Não percebem toda a amargura de um instante que ressurge fresco e com hálito