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    Amor que serena, termina?
    Amor que serena, termina?

    Amor que serena, termina? começa? que nova velhice o espera para viver? qual fulgor? amor surgindo de si mesmo a si mesmo sendo também memória de si comendo de si, que velha sombra chupará sua nuca? Oh pestes que

    Drummond e as eleições II
    Drummond e as eleições II

    “Confidência do Itabirano”       Absoluta, categórica, plena, rigorosa, sincera. São adjetivos que poderia apor à vitória que, com 58.295.042 votos, renova o fôlego da agenda de esquerda do projeto nacional de modo bastante auspicioso. “Confidência do Itabirano”, breve poema

    Samba
    Samba

    De uns tempos pra cá, Marilda deu de reclamar: não topa vestido barato; só compra sapato caro; e, contrariada, só fala em se mandar. Mas Marilda não vai, que eu sei. Porque Marilda reclama da vida, fica puta, se

    Tecendo a manhã
    Tecendo a manhã

    Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e

    Um retirante às avessas
    Um retirante às avessas

          Isso pouco importa às comunidades do Sul do País, que se beneficiaram de circunstâncias favoráveis para alcançar um nível razoável de emancipação civil. A decantada unidade nacional simplesmente não existe. Lá embaixo está a casa-grande, enquanto aqui em

    O pescador
    O pescador

          Certo dia saiu o pescador navegando para tão longe que se viu no mar aberto de onde não se avista mais a costa. O pescador não está perdido, ele sabe voltar, mas não volta porque quer testar o

    Improviso 1982
    Improviso 1982

    Não faltou pão na minha mesa hoje, antes a mulher, diligente, nos alimentou com sopas e preencheu nossa alma com queijos, patês e frutas da estação. Ninguém assaltou minha casa hoje ou violou o corpo de minhas filhas. O

    O artista brasileiro na mídia
    O artista brasileiro na mídia

          Desse modo, eles nos fazem sentir que somos parte de um todo maior, de um mundo global e, ao mesmo, tempo, de um mundo local, com costumes, contradições e uma cultura própria. Esses dois aspectos da realidade –

    Meus Mortos
    Meus Mortos

    Beijei a lona. A boca tingiu de vermelho o tablado e a platéia uivava. Ao meio-dia no centro da cidade, no meio da multidão, me vi em mil pedaços. Os poucos amigos, ou consumidos pela engrenagem, ou acudindo desgraças

    Passeio pelas ruas do espinheiro
    Passeio pelas ruas do espinheiro

    quero pelos olhos da cidade apreciar papoulas abertas de par em par para deleite dos cãezinhos e  colares de pérola de maiorca   (a pressa atropela  a solidão do homem que vende pipoca na esquina   o vento do