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    Colunas

    As aventuras de Zé Amaro: Rosalina (reprise)
    As aventuras de Zé Amaro: Rosalina (reprise)

          Pense num homem feio. Multiplique por dois. Agora mentalize um sujeito feio e safado, muito safado. Esse é Zé Amaro.       – Meu irmão, – sempre diz,  enquanto besunta a boca com a língua e coça as partes

    Ritmo de Espanha
    Ritmo de Espanha

    O corpo dela como se ouvindo castanholas começou a dançar naquele ritmo de Espanha os seios os meus dentes se afiando nos mamilos enrijecidos a boca dela voraz em sucção fêmea lambendo cria os corpos chocando-se lutando tentando ocupar

    O mundo coberto de cana
    O mundo coberto de cana

    foste, no mundo, mineiro e cortaste cana demais. e teu corpo, forte árvore morena, resolveram chamar pela brasileira e estranha alcunha: José. José, amaste três damas? quiseste uma valsa? creste em deus? pactuaste com o cão? fizeste um samba?

    A Vaca Azul é Ninja (2)
    A Vaca Azul é Ninja (2)

    Parte II     Ela é cruza de crisálida com hipopótamo       “Ela orvalha pelos poros e acumula pólen nas orelhas. É uma cruza de crisálida com hipopótamo. Rinocera dentro dágua, fora vira vaca. Tem cheiro de chuva no chão

    Um homem parado no ar
    Um homem parado no ar

          Não se sabe por quê o homem saiu de casa no dia de hoje. Talvez para imitar todo mundo que sempre se levanta e sai de casa, homens, mulheres, crianças. Parou no botequim, tomou um café para logo

    Cartas D´Amor – o efêmero feminino
    Cartas D´Amor – o efêmero feminino

          Ainda há poucos instantes (dez instantes, dez minutos, que tanto gastei num fiacre desolador desde a nossa Torre de Marfim), eu sentia o rumor de teu coração junto ao meu, sem que nada os separasse senão uma pouca

    A vaca Azul é Ninja
    A vaca Azul é Ninja

    Parte I   A vaca enquanto poço       “Conheci certa feita uma vaca incumbida de poço. Era surpreendida em noite alta mergulhada em si mesma. Sofria de transbordo em madrugadas dadas a desolo, como esta. Junto ao seu rosto,

    Balada de Santa Maria Egipcíaca
    Balada de Santa Maria Egipcíaca

    Santa Maria Egipcíaca seguia Em peregrinação à terra do Senhor. Caía o crepúsculo, e era um triste sorriso de mártir. Santa Maria Egipcíaca chegou A beira de um grande rio. Era tão longe a outra margem! E estava junto

    A arte como instrumento na construção da cidadania
    A arte como instrumento na construção da cidadania

          Sabemos todos agora, sem exceção, que existem milhões de brasileiros que têm fome de tudo, e que foram ao longo dos anos sistematicamente excluídos de toda e qualquer política pública e de toda e qualquer ação governamental planejada

    A pedra no caminho
    A pedra no caminho

          São demais os caminhos desta vida que levam aos desencontros entre homens e mulheres. Quando elas querem não queremos, quando queremos, elas não querem. Então vão todos ficando no miserere , a ver navios, mesmo não sendo marinheiros.