Salarium
Deste porto de areia em que me encontro, quanto de sal há para mensurar? Lágrimas, se existem, podem esperar, que não sei bem que cor é essa deste céu tão cheio de significações. Falo é de um
Deste porto de areia em que me encontro, quanto de sal há para mensurar? Lágrimas, se existem, podem esperar, que não sei bem que cor é essa deste céu tão cheio de significações. Falo é de um
Planta o craveiro perto da dália miúda. Naquele dia alguém me disse: Olha menino… não chora! “É certo que chega o dia em que tudo tem cura, tristeza é coisa que aperta mas não segura”.
Doença do cão A quem deu boas-vindas a inquisição Ali onde a língua sabe que há água para a sede, A praga se alojou, Ali onde os licores das carnes se misturam, Ali onde corpos se confluem, onde as
Há quanto tempo Maria está ali, a lavar? Não saberia dizer. Nem poderia, que o céu foi assim esmorecendo sem que désse por isso. Torce a última peça, desenrola-a em sacudidelas curtas e enérgicas, joga-a dentro da
Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Todos eles diferentes …e nada têm a perder fora suas correntes. Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Como cinco continentes …e nada têm a perder
Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Todos eles diferentes …e nada têm a perder fora suas correntes. Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Como cinco continentes …e nada têm a perder
Dunas alvas e ardentes. Canais estreitos untados de visgo. Oceano que permite a pesca Em seus poros fundos. Infinito que concede A um minúsculo animal de asas Se lambuzar de azul. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas
É Preciso acreditar. Eu acredito, tu acreditas, eles creditam. Virá!!! um cavaleiro todo bordado de rendas, armado com sua espada (propriedade dele) e a mesa será farta, toda enfeitada de flor. E as borboletas azuis que rumaram e rumam
Não negarás As delícias da carne A quem abriste Os céus de tua alma. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do
A senhora está se vendo pequenininha dentro dos meus olhos? Tá? então, cuide bem da senhora. (Do espetáculo Hysteria) Saí de casa muito cedo com os trapos na minha sacola. Trouxe um livro em que um matemático