Maria e o boi
Há quanto tempo Maria está ali, a lavar? Não saberia dizer. Nem poderia, que o céu foi assim esmorecendo sem que désse por isso. Torce a última peça, desenrola-a em sacudidelas curtas e enérgicas, joga-a dentro da
Há quanto tempo Maria está ali, a lavar? Não saberia dizer. Nem poderia, que o céu foi assim esmorecendo sem que désse por isso. Torce a última peça, desenrola-a em sacudidelas curtas e enérgicas, joga-a dentro da
Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Todos eles diferentes …e nada têm a perder fora suas correntes. Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Como cinco continentes …e nada têm a perder
Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Todos eles diferentes …e nada têm a perder fora suas correntes. Minha mão tem cinco dedos Cinco são os meus filhos Como cinco continentes …e nada têm a perder
Dunas alvas e ardentes. Canais estreitos untados de visgo. Oceano que permite a pesca Em seus poros fundos. Infinito que concede A um minúsculo animal de asas Se lambuzar de azul. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas
É Preciso acreditar. Eu acredito, tu acreditas, eles creditam. Virá!!! um cavaleiro todo bordado de rendas, armado com sua espada (propriedade dele) e a mesa será farta, toda enfeitada de flor. E as borboletas azuis que rumaram e rumam
Não negarás As delícias da carne A quem abriste Os céus de tua alma. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do
A senhora está se vendo pequenininha dentro dos meus olhos? Tá? então, cuide bem da senhora. (Do espetáculo Hysteria) Saí de casa muito cedo com os trapos na minha sacola. Trouxe um livro em que um matemático
Os cabelos lisos, escorregadios, De um preto-luto. A pele de um branco-lápide. Nas pálpebras uma sombra fúnebre. Nos lábios um vermelho de rosas murchas. Deitar contigo foi saciar uma tara antiga: A de possuir Mortícia. As Delícias do Amargo
Martinha e Fernando já namoravam há uns quatro anos e algumas brigas. Martinha era aquele tipo de mulher ligada ao lar, à família, aos valores morais e religiosos. Quando começou o namoro com o Fernando deixou bem claro
Meus senhores, hoje eu lavo copos E faço a cama de qualquer freguês Aceitando gorgetas, no papel De pobre empregada num sujo hotel, E ninguém me pergunta: quem és? (Da canção Jenny-pirata na ”Opera dos três vinténs” de Brecht)