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    Colunas

    Um país de homens sérios
    Um país de homens sérios

          O engano musicado apresentado no hino à república, não é a exceção, mas a regra de uma prática presente na formação social brasileira, não raro, tendo por detrás, um intelectual seriíssimo. Quando digo isso, confesso que sou tomado

    A carta – capítulo 30
    A carta – capítulo 30

          Tenório desembarca. No saguão do aeroporto, já o aguarda um motorista. Do carro, faz algumas ligações pelo celular. Ajeita seus negócios:       – Não demoro. Só o tempo de resolver uns assuntos de família. (…) Tá querendo saber

    A carta – capítulo 29
    A carta – capítulo 29

          Depois que médico e enfermeira se vão, seu Jorge pôde sentir sua filha tensa. Nunca viu ternura naqueles olhos, mas sinceramente esperava que, diante dos acontecimentos, isso mudasse. De fato, algo mudou: havia mais sombras naquele rosto que

    Pinheiros e espinheiros
    Pinheiros e espinheiros

    pinheiro. Designação de várias árvores do gênero Pinus, da família das pináceas e próprias dos climas temperados do Velho Mundo. (do dicionário, Aurélio B.H.)       "Ó dona, o pinheiro suga todo os nutrientes da terra… é por isso que

    A carta – capítulo 28
    A carta – capítulo 28

          Dona Inácia dorme. Mariana vela. As irmãs se dividiram e se alternam nas cabeceiras dos leitos. Glória ligou para o marido, pedindo reforços. Parentes da mãe estavam sendo mobilizados.       Glória relatou à caçula dos Oliveira a conversa

    A carta – capítulo 27
    A carta – capítulo 27

          "São Paulo, junho de 2004. Mãe e Gulóra e Emerenciana, minhas amigas. Aqui vamos todos bem, graças a Deus. Espero que por aí também. Cabo Jorge está internado num hospital. Teve um derrame e quase morre. O sujeito

    A carta – capítulo 26
    A carta – capítulo 26

          Rua Soldado Guimarães. Um homem está parado diante do número 275. É noite. As janelas, todas cerradas. Nenhuma luz acesa. Fica na dúvida se toca ou não a campainha. Pode ser que todos estejam dormindo. Olha o relógio.

    A carta – capítulo 25
    A carta – capítulo 25

          – Tá qui.       – Qué isso?       – A ficha do homem!       – Eita! E você conseguiu, foi?       – Deu um trampinho. O cara é mesmo de Sergipe, lá da cidade do velho mesmo. Tá

    Dolores nervosa
    Dolores nervosa

          Ela me espera sentada na escada. Não espera que eu diga que estava bebendo com os amigos. Não espera que eu peça desculpas. Não diz nada. Estende as mãos e toca meus lábios levemente. Levanta e caminha até

    A Carta – capítulo 24
    A Carta – capítulo 24

          Diante da folha rosa, Lucinda pesava as palavras. Deveria começar de forma a não denunciar de imediato suas intenções. Seria amena, apresentando-se como alguém que ele não conhecia, mas que, de alguma forma, lhe era muito próximo. Falaria