Logo Grabois Logo Grabois

Leia a última edição Logo Grabois

Inscreva-se para receber nossa Newsletter

    Colunas

    Morte ao vivo
    Morte ao vivo

          As balas cravaram no seu corpo. A dor despertava o sono. Percebeu que estava vivo.       Um placar luminoso anuncia: ESTÁ MORRENDO       "Ninguém viu não sinhô…a gente só ouviu os tiros"       SONOPLASTIA E POSICIONAMENTO DA CÂMERA:

    A carta – capítulo 6
    A carta – capítulo 6

          Quando Argemiro chegou em casa, Lolinha percebeu um certo ar de novidade em seu rosto. Era o marido entrar com aquela cara, logo uma bomba estourava no meio da sala, pasmando toda a família e mais os agregados.

    A carta – capítulo 5
    A carta – capítulo 5

          Na oficina de Toninho, seu Jorge conversa animado. Fala das vendas do dia, das empregadas de Perdizes, das donas casadas, descasadas e solteiras que transitam pelo bairro.       Todo mundo ri um bocado com seu Jorge. Ele tem

    A carta – capítulo 4
    A carta – capítulo 4

          O telefone toca. Enche de trinados a sala toda escura.       Dona Inácia desperta de um salto. A cabeça ainda lateja um pouco, mas já está bem melhor. Por uns instantes, fica meio apalermada, sem saber onde está.

    A carta – capítulo 3
    A carta – capítulo 3

          Saco das Varas, interior de Sergipe. Emerenciana mexe o feijão na panela e observa a filha à mesa da cozinha.       – Qué que tu tanto rabisca aí, menina?       – Nada não senhora.        – De hoje

    Em 18 de junho,
    Em 18 de junho,

    Na oficina em que me encontro tenho a nítida sensação de momentâneo fracasso. Será que nada muda? Olho com calma os carros, os pássaros, os meninos, o rio… Tudo passa, dizem. Mas a vontade é de que o eterno

    A carta – capítulo 2
    A carta – capítulo 2

          – Tá caro, seu Jorge!       – Caro, o quê? Tá quase o preço do Ceasa, dona.       – Na banca do João Antonio, o papaya tá mais em conta.       – Mas ele tem papaya bonito assim

    A carta – capítulo 1
    A carta – capítulo 1

          Dona Inácia chegou das compras cansada. Arriou a sacola no ladrilho da cozinha e, assoprando, dirigiu-se ao sofá da sala. Na mesinha de centro, um maço de contas e outras correspondências. Dentre elas, um envelope rosa, endereçado a

    Vampiros e mulas-sem-cabeça
    Vampiros e mulas-sem-cabeça

          "POUCA SAÚDE E MUITA SAÚVA, OS MALES DO BRASIL SÃO."       Vai daí que eu gosto muito daquela passagem em que o herói Macunaíma ao ver o tico-tico alimentando o chupim, pega num porrete e mata o passarinho

    Senhora das horas
    Senhora das horas

    Verto olhos luzes avenidas SANGUE? – Concha y toro "Cuando el sudor de nieve fué llegando…" "Cuando la plaza se cubrió de yodo…" Bebi uma América de vulcões e palácios bombardeados