Garanhão Branco Entra na sala Garanhão Branco fala para todos: Alguma mulher de Sampa afim de tc? Pau de açúcar fala para Garanhão Branco: Tem, mais é minha. rs. Docinho azul Entra na sala Anjo da Guarda Entra na

      Um em um bilhão, solto em meio às estrelas, ele segurou a bandeira rubra também estrelada ao lado do estandarte da ONU e sorriu. Não sei por que meios de associação, lembrei do russo. Não aquele que derramou

E as folhas caem caducam ao vento rebelde malandro que passa e arranca ao crepúsculo a próxima aurora

      Luz do amanhecer do dia. Beijo da mulher amada? Que nada! Imagem da distância em águas passadas. Tentando romper a janela, era ela, luz do sol espremendo-se pelas frinchas. Sem nada e tudo por fazer, passo o tempo

      Ponto de contato entre uma e outra crença, dona Paulina transitava pela nave da capela, de terço em punho, entoando baixinho louvores aos orixás. Não via nisso nenhuma heresia. Estava convicta de que quanto mais deuses conjugasse, melhor

      Subiu a ladeira acompanhada de um séquito de olhares. Todos lhe miravam a bunda poderosa, magnífica; os meneios moles das cadeiras; o bailado dos braços nus; o movimento delicioso das costas expostas.       Dona de si, inocente do

Não foi por mim que me adotaste. Quando aqui cheguei, de tão franzino, a medicina duvidava que vingasse. Adotaste-me em virtude dos nordestinos braços de meu pai, das mãos sertanejas de minha mãe. Verbos do Amor & Outros Versos

      Outro dia, diante de um espelho, vi um cabelo branco, um dos grandes, bem na frente. Quase entrei em desespero. Eu ainda não tinha me deparado com nenhum destes sinais da natureza. Aliás, depois do cabelo branco, não

      Surgiu manejando a espada em movimentos largos, circulares. O primeiro transeunte que, incauto, se avizinhou teve sua cabeça decepada. A partir daí, a matança não teve mais fim: com um bailado ágil e preciso, abriu ventres, apartou braços

      Abri caminho na multidão. No meio da rua feita de poeira seca e vermelha, um pântano engolia um baobá. Na beira do charco, eu – menino ou velho? – em choro lamentoso, me desesperava pelo destino da árvore.