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    Colunas

    O cão
    O cão

    Sob um sol de domingo (o que há de especial num sol, no domingo)? o cão passeia pela cidade seu faro último. Nas pêndulas de sua carne e nos pelos alourados, fica assim, só, em meio a tantos comparsas

    Melopéia
    Melopéia

    Quando o sol bateu em meu rosto ouvi distante a melodia do Muezim. A imensidão da luz ofuscou as palavras. Levantei-me e caminhei por entre os sons. Nos meus ombros a armadura liberta o som metálico. Concentro-me no movimento

    Os bois
    Os bois

    O mais que façamos é tudo que nos basta. A carregar esses homens por tantos caminhos afora, a golpe de fogo e soleira de verão, vagamos nós, bois enfermos e famintos, donos de nenhum destino e senhores de tantas

    A dança das baratas (da série Invertebrados)
    A dança das baratas (da série Invertebrados)

    Na América do Sul dançam pobres e incertas baratas. Amplas são suas cascas grossas e suas patas magras. Mais amplos, porém, são sua confusão e embaraço. As baratas, pobres, mas ricas de tanta incerteza, dançam diante da morte, pulam

    RUANDA
    RUANDA

    Em cada clareira, em cada vereda, em fila indiana, a morte arrasta-se em Ruanda. A cada dia, a fome, a cólera abatem 1.000 pessoas e não há coveiros o bastante, então os rios de Ruanda estão obstruídos não por

    A Chave
    A Chave

          Chegamos. Ela estacionou o carro na frente de casa. Diferente do que todo homem fala, minha mulher dirige muito bem. Melhor até do que muitos homens por aí. Claro que não digo isso a ela. Afinal, onde fica

    A geração do presente
    A geração do presente

    O momento é grande, largo feito a Praça da Sé em dia de luta. O presente é largo e não nos larga os punhos por mais que o neguemos tempo e necessário. Temos desejos a cumprir. Desejos de uma

    O tempo presente
    O tempo presente

    Esse não é um tempo para homens perdidos. Esse é um tempo de certezas necessárias, de horas precisas e inadiáveis, de oportunidades alcançadas até a raiz… Um tempo que não é comum: Seus minutos encerram outra dimensão e nossos

    meninos
    meninos

    Singra, sangra, venta cores, sabores em quintais varais jabuticaba cachorro bola hora da escola! meninos da FEBEM de Pirituba têm quadras bem pintadas.

    O tempo indomável
    O tempo indomável

    O tempo nos faz menos jovens e mais juízes – senhores de nenhum destino, aprendizes de muitos outonos. Negamos o tempo, embora ele sempre nos devore (talvez o neguemos porque nos devore); devoramos o tempo, loucos para que ele