Doída cantiga-de-ninar
Daqui, abraço-te, Júlia. Abraço-te, nesta noite pós-chuva. Barro molhado, cheiro de grama encharcada. Aqui, um menino desce descalço a avenida. Passa um ônibus, passa um homem de bicicleta, tossindo. Um cachorro sem dono fuça o tambor de lixo