Cravos de Abril, poema de Adalberto Monteiro
Os cravos portuguesesSagraram-sePelo sangue derramadoDe negros e alvos. Os cravos, o povo portuguêsOs porta à mão como quem empunha um fuzil.E ao cravá-los na lapela,Pulsa-lhes um segundo coração. Os cravos portuguesesSão perfumados e encarnadosDe hastes altas, altivos mastros.Na primavera