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O sem-tempo
Elder Vieira21 de novembro de 2002Não temos tempo. O tempo só se oferece a quem dele não necessita trégua nem descanso ou esquecimento.
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A mosca
Elder Vieira20 de novembro de 2002– Morrer aqui e não findar sob as luzes incompletas da cidade, feito coisa amorfa no suscitado turbilhão das coisas? Que fim levaram minhas asas de libélula? Para que serviu tanto zumbido aos ouvidos dos homens se agora me esvai o grito nesse queimar de coisas? Eis que, sobre a fruteira no domingo sonolento, a […]
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A couve
Elder Vieira19 de novembro de 2002O que dizer do sol nas folhas da couve? O que dizer desse queimar no espaço agreste secamente pobre e pobremente aceso de vida velha sem esperança de renovação? A couve, consumível em sua acidez erecta, deseja crivar no céu seus olhos verdes de clorofila para clamar, às estrelas dos verdes generais, um pouco de […]
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