Vamos a mais um ato contra a guerra.

      Tomo licença do leitor para aqui fazer um pedido: vá ao ato. Diga não à guerra. Diga que a paz é dos povos em liberdade. Clame pão para as milhões de bocas que o desconhecem. Apresente sua reivindicação de lares para quem só tem a rua de seu. Grite bem alto contra a sanha de lucro e de óleo dos magnatas texanos. E proclame em alto e bom som que o culpado de tudo é o imperialismo. Sim, pode dizer: imperialismo, que esse é o nome da besta que nos assola desde que os oitocentos terminaram. Não caia, por favor, no canto da sereia de que a culpa é do mal dos homens, porque o mal e o bem são contos que se tecem de pontos de vista. Veja e diga: o capitalismo é a chaga que gera a chaga. Capitalismo. Isso, pode dizer: capitalismo.

      Porque é preciso dizer da raiz para que se entenda a planta. E é preciso saber o tamanho do tubérculo para que se saiba a força necessária para arrancá-lo.

       …

      Ah, me esquecia: é dia 15, sábado, amanhã, em algum ponto do planeta Terra.