Cerca de 1.500 economistas e acadêmicos de 52 países pedem fim de embargo a Cuba
Cerca de 1.500 economistas e acadêmicos de 52 países reunidos em Havana pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o fim do embargo econômico imposto por Washington a Cuba, noticiou a imprensa estatal no sábado.
Os participantes do XI Encontro Internacional sobre Globalização e Problemas do Desenvolvimento pediram em carta dirigida a Obama que, na agenda com que “pretende renovar a política de Washington haja espaço para o clamor de toda a humanidade para que de uma vez por todas cesse o absurdo bloqueio a Cuba”.
No foro participaram nomes como os Prêmios Nobel de Economia americanos Edmund Phelps (2006), Robert Engle (2003) e Robert Mundell (1999).
A vice-presidente do Senado do México, Yeidckol Polevnsky, leu o documento publicado no sábado no jornal Granma.
“Em meio aos debates, temos feito um ato para solicitar-lhe que… cesse o absurdo bloqueio (embargo) econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos, com seu grande poderio, exerce… sobre Cuba”, disse a carta.
A solicitação da carta se soma aos pedidos feitos anteriormente neste ano pelo governantes de Equador, Rafael Correa, e de Argentina, Cristina Kirchner, durante visita a Havana.
Obama é o primeiro presidente dos Estados Unidos em meio século que tem mostrado disposto a dialogar com as autoridades comunistas de Cuba.
O fórum reuniu economista de países como Equador, México, Chile e Argentina e contou com a presença do Prêmio Nobel de Economia Robert Engle.